1- Segundo o documentário Sem Palavras, os imigrantes alemães foram proibidos de falan sua lingua materna no Brasil, explique os motivos dessa proibição e quais consequências tiveram como imigrantes.
Respostas
Resposta:
A pesquisa teve por objetivo mostrar como o documentário Sem Palavras, de Kátia Klock, representou
a proibição da língua alemã em Santa Catarina durante o Estado Novo, por meio das memórias dos descentes de
alemães, que vivem atualmente no Estado. A análise se deu na reconstrução desse discurso através do contexto
em que o filme foi feito, 2009; e também a partir do período histórico que aparece na obra. Este filme foi
produzido com apoio do Governo do Estado, em comemoração aos 180 anos da imigração alemã no Brasil, o
que nos permitiu considerações favoráveis a esta ligação. Através de pesquisa bibliográfica apoiada em autores
como Nichols, Rossini, Ferro, Rosenstone, Fávero etc., tentamos compreender o objeto de estudo, documentário,
e a representação que ele lança sobre o Brasil na Segunda Guerra Mundial, dentro de uma discussão teórica-
metodológica da relação cinema-história. Concluímos que em Sem Palavras os personagens alemães são
representados como vítimas passivas da proibição da língua, negando qualquer ato de resistência.
Explicação:
brigado denada :)
Resposta:
Cerca de 5 milhões de imigrantes europeus chegaram ao Brasil até a década de 1940,
em sua grande maioria nos Estados do Sul do país. Os alemães vieram por meio de políticas
imigratórias em função da agricultura e busca de melhores condições de vida, conforme
estudos de Braun (2010). Estavam concentrados na região do vale do Itajaí-Açu e ItajaíMirim – nas cidades de Blumenau, Brusque, Gaspar, Rio do Sul, Indaial, Hamônia4
, Timbó e
Rodeio; ao norte, Joinville, Canoinhas, Jaraguá, Campo Alegre e São Bento; e na região
central, Bom Retiro (CAMPOS, 2006, p.83). Em 1929, cerca de 35 cidades catarinenses
possuíam juntas 206 mil habitantes que falavam a língua alemã, de um total populacional de
um milhão de pessoas no Estado
Explicação:
Em Santa Catarina existem várias regiões colonizadas por alemães. Desde a década de
1930 já havia associações culturais, educativas e de recreação, locais estes em que o povo
alemão mantinha suas tradições e ligações com a terra-mãe. O ensino e acompanhamento
domiciliar eram comuns nas comunidades alemãs no sul do Brasil e para que seus costumes
não fossem esquecidos eles construíram suas próprias escolas para transmitir “aos jovens a
língua e os costumes tradicionais conservando aspectos da cultura de origem” (CAMPOS,