Em postagem no Blog “Ensinar História, o qual trata de diversas temáticas do campo historiográfico e do processo de ensino e de aprendizagem da disciplina de História, a historiadora Joelza Rodrigues faz as seguintes considerações: No mundo de hoje onde o foco é o presente e o futuro, a História é vista como um conhecimento praticamente dispensável para a vida e o mercado de trabalho. Para quê estudar coisas que aconteceram há muito tempo? Que importância tem a História no currículo escolar e na vida prática? Os historiadores não salvam vidas como os médicos, não constroem edifícios, pontes ou rodovias, não prendem criminosos, nem apagam incêndios e sequer inventam equipamentos eletrônicos ou remédios para a cura do câncer. Enfim, qual a importância em estudar o passado diante de tantas necessidades do presente? (...) Que passado a História estuda? Conhecer o passado é da natureza do conhecimento histórico. Mas, a História não é a necrologia do passado, não é uma lista de nomes, datas e feitos de pessoas mortas. São as questões do presente que orientam a pesquisa do passado. Assim, o passado interessa na medida em que ajuda a responder nossas perguntas sobre o que vivemos hoje. (...) Os estudos históricos têm se concentrado em compreender questões atemporais, por exemplo, as formas pelas quais pessoas, comunidades e nações interagem; a natureza do poder e da liderança política; as dificuldades do governo e da gestão econômica; o impacto da guerra e do conflito nas sociedades; a interferência de valores e fundamentos religiosos nas sociedades; as relações entre as diferentes classes, riqueza, capital e trabalho etc. Temas e questões como essas nunca morrem, apenas as pessoas, os lugares e os detalhes mudam. A História fornece um reservatório das múltiplas experiências humanas em espaços e tempos diferentes – a única base de evidências reais de que como as sociedades se comportam. Se a nação está em paz, como avaliar o impacto de uma guerra sem recorrer à História? Como avaliar a ameaça contra a democracia sem us
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Alternativa 3:
No trecho que a autora diz: "a História não é a necrologia do passado, não é uma lista de nomes, datas e feitos de pessoas mortas", ela esta expressando que apreender o passado é um exercício que contempla, sobretudo, o domínio sobre os tempos, os lugares e os sujeitos que fizeram a história, e, é muito pouco um ato de problematização do passado e do presente.
Explicação:
felipedasilvasoares9:
discordo, pra mim é 5
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