• Matéria: Português
  • Autor: smoana02
  • Perguntado 3 anos atrás

Furto de flor
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz.
O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas
novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor
empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a
furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui
depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
__Que ideia a sua vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
(Carlos Drummond de Andrade)

4) os pronomes do caso oblíquo átono o(s) e a(s) podem sofrer adaptações especiais depois de certas terminações verbais . Retire do texto um exemplo desse afirmação.

Respostas

respondido por: marlissonguilhermeap
1

Resposta:

a 2 e uma ação passada. 3 porque ele pensou que a flor não estava feliz. 4 o homem havia ver a flor morrer. 5 pretério perfeito. 6 porque o jornalismo e um modo de avisa as coisas do dia 7o modo indicativo. 8. eu não consigo intender me desculpe. 9. não mostra a página 10. indolicativo <_>.

Explicação:

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