• Matéria: ENEM
  • Autor: Gloriamendes3687
  • Perguntado 3 anos atrás

Entende-se desse texto que Luís Garcia costuma cuidar do quintal de sua casa. É parente de Valéria. Nasceu em Santa Teresa. Tem o costume de dormir até tarde. Trabalha como jornalista.


gabrielshowa: Alternativa (A) costuma cuidar do quintal de casa

Explicação:

“Um só lugar podia chamar-se alegre; eram as poucas braças de quintal que Luís Garcia percorria e regava todas as manhãs. Erguia-se com o sol, tomava do regador, dava de beber às flores e à hortaliça”
Ruizkk: tenho os gabaritos da M1107, P1107, H1101, e N1101, chama dm no ig: yanru1z
00001105103638sp: Uma característica desse texto que remete ao Realismo é
karynaaaa: Uma característica desse texto que remete ao Realismo é
a denúncia de problemas sociais.
a desaprovação de valores burgueses.
a descrição de situações cotidianas.
a impessoalização das ideias do autor.
a materialização do sentimento amoroso.

Respostas

respondido por: jucelinacleusa
32

Resposta:

Alternativa (A) costuma cuidar do quintal de casa

Explicação:

“Um só lugar podia chamar-se alegre; eram as poucas braças de quintal que Luís Garcia percorria e regava todas as manhãs. Erguia-se com o sol, tomava do regador, dava de beber às flores e à hortaliça”


MarcosDouglas05: Uma característica desse texto que remete ao Realismo é
a denúncia de problemas sociais.
a desaprovação de valores burgueses.
a descrição de situações cotidianas.
a impessoalização das ideias do autor.
a materialização do sentimento amoroso.
respondido por: heloisagoncalves745
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Luís Garcia costuma cuidar do quintal de sua casa. Alternativa A.

Vê-se no texto que Luís Garcia tinha apreço pela lida com as plantas e com ambiente natural e que se sentia satisfeito em cuidar do jardim que o rodeava todas as manhãs antes de trabalhar, e que mesmo tendo uma vida solitária e metódica, eram aqueles momentos que lhe conferiam uma grande dose de alegria.

Luís Garcia é um dos personagens do romance machadiano Iaiá Garcia que retrata com melancolia o bairro carioca de Santa Tereza, no contexto da Guerra do Paraguai, e que sendo a última obra do autor, é também uma das mais valiosas e apreciadas.

Segue o texto em estudo:

Iaiá Garcia Capítulo Primeiro Luís Garcia transpunha a soleira da porta, para sair, quando apareceu um criado e lhe entregou esta carta: “5 de outubro de 1866. Sr. Luís Garcia – Peço-lhe o favor de vir falar-me hoje, de uma a duas horas da tarde. Preciso de seus conselhos, e talvez de seus obséquios. – VALÉRIA.” – Diga que irei. [...] Luís Garcia era funcionário público. Desde 1860 elegera no lugar menos povoado de Santa Teresa uma habitação modesta [...]. No momento em que começa esta narrativa, tinha Luís Garcia quarenta e um anos. Era alto e magro, um começo de calva, barba rapada, ar circunspecto. Suas maneiras eram frias, modestas e corteses [...]. A vida de Luís Garcia era como a pessoa dele, – taciturna e retraída. Não fazia nem recebia visitas. A casa era de poucos amigos; havia lá dentro a melancolia da solidão. Um só lugar podia chamar-se alegre; eram as poucas braças de quintal que Luís Garcia percorria e regava todas as manhãs. Erguia-se com o sol, tomava do regador, dava de beber às flores e à hortaliça; depois, recolhia-se e ia trabalhar antes do almoço, que era às oito horas. Almoçado, descia a passo lento até a repartição, onde, se tinha algum tempo, folheava rapidamente as gazetas do dia. Trabalhava silenciosamente, com a fria serenidade do método. Fechado o expediente, voltava logo para casa, detendo-se raras vezes em caminho. [...] ASSIS, Machado de. Iaiá Garcia.

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