O crescente emprego de máquinas e a divisão do trabalho despojam o trabalho do operário de seu caráter autônomo. O produtor passa a ser um simples apêndice da máquina e só se requer dele a operação mais simples, mais monótona, mais fácil de aprender. MARX, K.; ENGELS, F. Burgueses e proletários. In: FERNANDES, F. (Org.). K. Marx, F. Engels: História. São Paulo: Atica, 1989.
Comparado ao artesanal, o tipo de trabalho descrito no texto caracteriza-se pela:
A flexibilização de jornadas e funções.
B conservação da lógica manufatureira.
C organização de sindicatos independentes.
D separação das atividades manuais e intelectuais.
#ProvaENCCEJA2018
Respostas
Comparado ao artesanal, o tipo de trabalho descrito no texto caracteriza-se pela separação das atividades manuais e intelectuais. Alternativa D.
No texto, os autores colocam o trabalhador como uma "peça" de todo o processo produtivo, como se fosse uma pequena engrenagem que realiza funções repetitivas e fáceis de aprender, ou seja, atividade exclusivamente manual e que não demanda nenhuma lógica ou raciocínio.
Isso indica que havia uma separação entre raciocínio e execução, de forma que a execução era função das máquinas e dos proletários, que por sua vez agiam como mais uma peça da máquina. Ou seja, na inapetência desse funcionário, ele seria substituído por outro que faria exatamente a mesma função, sem precisar aprender ou raciocinar.
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