Já é praticamente um clichê moderno a frase que "nos mercados globalizados, as decisões tomadas no outro lado do mundo, em instantes causam impacto direto no Brasil", no entanto, nem sempre a integração de todas essas cadeias e relações fica tão clara. Um bom exemplo para entender as implicações práticas dessas relações é o mercado de pães. Descrição da imagem não disponível Ciente desta dependência, explique como as alterações no mercado argentino impactam o mercado nacional. Considere também alterações de câmbio, dado que as negociações são realizadas em dólar. Existem alternativas para minimizar esses impactos?
Respostas
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Qualquer alteração na produção de trigo argentino irá impactar o mercado brasileiro. Uma safra menor ou o aumento da demanda por outros países compradores diminui a oferta do produto para comprar e fato que eleva o preço do grão e, consequentemente, faz com que o preço no mercado brasileiro fique mais alto.
Esse aumento é repassado em um efeito em cadeia para todos os produtos que usam trigo na sua composição. O oposto também ocorre, "supersafras" do grão aumentam a oferta e, como há mais oferta do que os compradores precisam, a saída é reduzir os preços, para não arcar com custos de grandes estoques.
Uma alternativa para diminuir a exposição a essas oscilações é manter algum nível de estoques próprios, buscando uma coordenação entre manter grandes estoques para se proteger de altas nos preços e manter estoques baixos para se beneficiar de quedas nos preços.
Essa coordenação é fundamentalmente o papel estratégico da logística. Além disso, como as negociações são realizadas em dólar o aumento no valor da moeda estrangeira também pode impactar os preços no Brasil. Para os grandes fabricantes, uma alternativa é a realização de contratos de "hedge" junto aos bancos, situações em que é possível minimizar os impactos das oscilações cambiais.
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Qualquer alteração na produção de trigo argentino irá impactar o mercado brasileiro. Uma safra menor ou o aumento da demanda por outros países compradores diminui a oferta do produto para comprar e fato que eleva o preço do grão e, consequentemente, faz com que o preço no mercado brasileiro fique mais alto.
Esse aumento é repassado em um efeito em cadeia para todos os produtos que usam trigo na sua composição. O oposto também ocorre, "supersafras" do grão aumentam a oferta e, como há mais oferta do que os compradores precisam, a saída é reduzir os preços, para não arcar com custos de grandes estoques.
Uma alternativa para diminuir a exposição a essas oscilações é manter algum nível de estoques próprios, buscando uma coordenação entre manter grandes estoques para se proteger de altas nos preços e manter estoques baixos para se beneficiar de quedas nos preços.
Essa coordenação é fundamentalmente o papel estratégico da logística. Além disso, como as negociações são realizadas em dólar o aumento no valor da moeda estrangeira também pode impactar os preços no Brasil. Para os grandes fabricantes, uma alternativa é a realização de contratos de "hedge" junto aos bancos, situações em que é possível minimizar os impactos das oscilações cambiais.