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A primeira era uma geração nacionalista, ufanista e que estava em busca de uma construção da identidade nacional. Começou, basicamente, após a Independência do Brasil em 07 de setembro de 1822. Havia um sentimento anticolonialístico para com Portugal. Havia muita ênfase ao índio, aos negros, à natureza brasileira e até o europeu.
Livro da primeira geração: Iracema – José de Alencar [leia aqui]
Poesia da primeira geração: À minha família – Gonçalves de Magalhães. [leia aqui]
A segunda geração era a geração melancólica. Havia o conhecido mal do século (uma visão depressiva das coisas; culto da noite; doenças psíquicas; angustia e morbidez) e a fuga da realidade (através de sonhos, da morte, loucura, embragues). Entidades demoníacas também começaram a ser citadas, assim como o próprio inferno. Mulheres eram sempre idealizadas e distantes. Também foi onde começou o individualismo.
Poesia da segunda geração: O poeta moribundo – Álvares de Azevedo [leia aqui]
Livro da segunda geração: Inocência – Visconde de Taunay [baixe aqui]
A terceira geração era a geração social. Foi influenciada pelas modificações da sociedade, como por exemplo, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. Há, também, a mulher carnal e presente, ao contrário da segunda geração, e também está caminhando para o realismo (já é possível observar isso na obra de José de Alencar, mas é mais claro na obra de Machado de Assis). Há a luta pela liberdade e a crítica social. É onde o realismo termina no Brasil.
Poesia da terceira geração: O navio negreiro – Castro Alves [leia aqui]
Livro da terceira geração: Senhora – José de Alencar [leia aqui]