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Não é possível determinar em que ano exatamente Santa Rita de Cássia foi fundada, uma vez que não existem registros dos primeiros habitantes; somado a isso, há também a questão do total desconhecimento da vida histórica da cidade pela maioria de sua população, causado em parte pela omissão e pela falta de interesse dos poderes competentes em levantar fatos da história local.
Tudo o que se sabe é que a história das primeiras comunidades presentes no oeste da Bahia remonta às primeiras décadas do século XVII.
Entradas e bandeiras partiam de Salvador em busca de ouro, prata, esmeraldas, diamantes e outras pedras preciosas no sertão, como as que os espanhóis tinham achado em seus domínios além dos Andes. Abordando os índios de lábios e bochechas ornados com tembetás coloridos, os primeiros povoadores da Bahia perguntavam-lhes onde havia ouro e prata; o nativo, que desconhecia esses metais, achando que se tratava de pedras coloridas comuns, tinha sempre respostas afirmativas. Daí as decepções e as queixas dos exploradores contra a suposta má-fé dos informantes.
Porém, o fator mais importante para a penetração das primeiras levas de migrantes naque possando das terras da margem esquerda do rio São Francisco, estabelecendo núcleos de criação de gado, engenhos de cana-de-açúcar e agricultura em geral. Em meados do ano de 1600, os colonos chegaram ao rio Grande através de sua confluência com o rio São Francisco.
O primeiro afluente do rio Grande que encontraram foi o rio Preto, através do qual chegaram à área onde viria a ser fundada a Vila de Santa Rita; acredita-se que isso tenha ocorrido por volta de 1610.
Com as conquistas de novas áreas para pastagem, os índios locais foram combatidos e, em muitos casos, foi feito um trabalho de catequização.
Cinco eram os poz maior de carne dos grandes mercados da costa.
Somado a isso, foi nessa época que se deu a crise do ciclo da cana-de-aços ficaram sem capitais para investir e com dificuldades para aquisição de mão-de-obra devido ao êxodo de escravos e homens livres que se deslocavam do Nordeste para o Brasil Central a fim de trabalharem na cata de ouro e diamantes. Essa crise fez então renascer nos colonos o desejo de explorar o interior da nova terra.
Combates constantes se seguiram, mas os colonos continuaram avançando, estabelecendo-se pouco a pouco na região, que na época era conhecida como Sertão de Rodelas. Navegando pelos rios Preto e Grande, eles iam penetrando cada vez mais nos vales, chegando até a lagoa de Parnaguá, no atual estado do Piauí.
Ao longo do caminho, no rastro que esses sertanistas deixavam atrás de si após sua passagem, foram surgindo arraiais e vilarejos, dentre eles o Arraial de Santa eto teve seu nome alterado para Rio Preto. Nessa época o município perdeu o território do Jalapão, que passou a pertencer ao estado de Goiás, com a denominação de Porto Nacional.
Mais tarde, em 1943, em virtude do decreto-lei estadual nº 141, de 31 de dezembro, o município de Rio Preto passou a se chamar Ibipetuba, que em tupi significa banco de areia. A partir de 1957, Ibipetuba passou a se chamar Santa Rita de Cássia, nome que ostenta até hoje.
Um dos acontecimentos históricos de maior importância para o município de Santa Rita de Cássia ocorreu na gestão do prefeito Anibal Rodrigues de Araújo, através do decreto-lei nº 311 de 2 de março de 1938, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, que elevou a sede do município à categoria de cidade.
Com a inauguração de Brasília, em 1960, o desenvolvimento de Santa Rita de Cássia tomo acesso às rodovias que levavam à nova capital e, conseqüentemente, aos grandes centros urbanos do Sudeste.