Soneto Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto! Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!. Já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece. Eis o estado em que a mágoa me tem posto! O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade. Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive! AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.
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Letra B) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
Espero ter ajudado!!
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