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"Bendito seja o dia, o mês, o ano, A sazão, o lugar, a hora, o momento, E o país de meu doce encantamento Aos seus olhos de lume soberano. E bendito o primeiro doce afano Que tive ao ter de Amor conhecimento E o arco e a seta a que devo o ferimento Aberta a chaga em fraco peito humano. Bendito seja o mísero lamento Que pela terra em vão hei dispersado E o desejo e o suspiro e o sofrimento. Bendito seja o canto sublimado Que celebra e também meu pensamento Que na terra não tem outro cuidado."
1- Ao longo do poema, o eu lírico bendiz coisas da natureza diferente, como um dia, um país, um gesto. O que todos os elementos têm em comum? O eu lírico atribui o início do amor a Cupido. Que elementos do texto permitem essa identificação?
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Opa!
I) Bom, o que há de comum aos elementos do poema, é que todos eles fazem o eu lírico lembrar do amor. São coisas que lhe remetem ao seu amor: "País de meu doce encantamento"; "Bendito seja o canto sublimado". Perceba que, perto das últimas estrofes, fica claro que, para o narrador, há certo sofrimento no amor.
II) O Cupido, criatura mitológica que carrega arco e flecha, responsável por flechar suas vítimas e fazê-las se apaixonarem, pode ser identificado no seguinte trecho:
"E o arco e a seta a que devo o ferimento"
Perceba que, primeiro:
A 'seta' é a flecha do Cupido.
Segundo: Ao mesmo tempo que a flecha faz o indivíduo se apaixonar, ela o machuca. Isso é uma metáfora para o amor: ao mesmo tempo que machuca, cura. É, portanto, um paradoxo. Coisa da qual Camões, que escreveu esse poema, gostava muito.
I) Bom, o que há de comum aos elementos do poema, é que todos eles fazem o eu lírico lembrar do amor. São coisas que lhe remetem ao seu amor: "País de meu doce encantamento"; "Bendito seja o canto sublimado". Perceba que, perto das últimas estrofes, fica claro que, para o narrador, há certo sofrimento no amor.
II) O Cupido, criatura mitológica que carrega arco e flecha, responsável por flechar suas vítimas e fazê-las se apaixonarem, pode ser identificado no seguinte trecho:
"E o arco e a seta a que devo o ferimento"
Perceba que, primeiro:
A 'seta' é a flecha do Cupido.
Segundo: Ao mesmo tempo que a flecha faz o indivíduo se apaixonar, ela o machuca. Isso é uma metáfora para o amor: ao mesmo tempo que machuca, cura. É, portanto, um paradoxo. Coisa da qual Camões, que escreveu esse poema, gostava muito.
adlerjunior:
Valeu cara! Salvou minha pele!
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