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"Setembro Amarelo tem que estar aliado a políticas", diz pesquisadora
O Setembro Amarelo surgiu da necessidade de sensibilizar a sociedade para o aumento, por vezes silencioso e/ou subnotificado, do suicídio. Cerca de 1 milhão de pessoas tiram a própria vida todos os anos no mundo. Uma a cada 40 segundos, conforme estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil há um suicídio a cada 45 minutos. São registrados cerca de 12 mil suicídios anualmente. Tirar a própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes.
No Brasil, a campanha denominada Setembro Amarelo foi iniciada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Para romper o preconceito e ampliar o diálogo, atenção e qualificar a prevenção, em 2014 foi instituído o 10 de setembro como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
A OPAS/OMS reconheceu o suicídio e as tentativas de suicídio como uma prioridade na agenda global de saúde e incentivou os países a desenvolver e reforçar estratégias de prevenção, quebrando estigmas e tabus existentes sobre o assunto.