PERGUNTA 3
John Peter Berger (1926-), crítico de arte, romancista, pintor e escritor inglês, prefaciando a obra Fahrenheit 11 de setembro, do cineasta estadunidense Michael Francis Moore (1954-), caracterizou o papel dos Estados Unidos sob o governo George W. Bush (1946-), em relação à globalização e às megacorporações, como uma “quadrilha” que teria tomado de assalto – pela fraude eleitoral denunciada no filme – a Casa Branca e o Pentágono “[...] para que o poder dos Estados Unidos dali em diante estivesse a serviço, prioritariamente, dos interesses globais das grandes empresas” (MOORE, 2004).
Considerando a linha de raciocínio acima, assinale a alternativa INCORRETA:
a.
De forma predatória, alimentar-se-ia das economias dos países pobres, da mão de obra semiescrava, aculturando povos inteiros no escopo de aliciar o consentimento unânime a todo e qualquer intervencionismo para o estabelecimento e manutenção de um modelo de hegemonia político-econômica, que prescindiria da dominação cultural.
b.
Na prática, o que vemos é o fortalecimento desses governos, os quais alimentando a hegemonia de Estados centrais nessa nova ordem econômica, estabelecida por meio de comércios agressivos. O imperativo do discurso é a construção de uma sociedade tolerante é, portanto, a aceitação do outro, do diverso.
c.
Pretender-se-ia a “polícia do mundo”, nos dizeres de Jameson, dando o tom de uma globalização extremadamente violenta, na defesa de um modelo de mundo, o que possibilitaria dizer de uma espécie de “globalitarismo”.
d.
A afirmação parece dura pelas adjetivações que traz; porém, sintetiza os interesses que levaram à formação de um grupo político a serviço das megacorporações, que teria conduzido o poder da nação economicamente mais desenvolvida.
e.
Sua percepção é a de que a globalização se caracterizaria como um embuste que mascararia uma nova fase do capital, no interesse das megacorporações aliadas aos Estados-nações mais ricos e industrializados do sistema capitalista, subordinados aos Estados Unidos.
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2
Resposta:
b.
Na prática, o que vemos é o fortalecimento desses governos, os quais alimentando a hegemonia de Estados centrais nessa nova ordem econômica, estabelecida por meio de comércios agressivos. O imperativo do discurso é a construção de uma sociedade tolerante é, portanto, a aceitação do outro, do diverso.
Explicação:
corrigido pelo sistema, cuidado com a letra, se baseie na resposta, pois o sistema troca de lugar a resposta certa.
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