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Em seu pensamento Parmênides procurava a chamada Aletreia (verdade) um dos seus poucos escritos que sobraram para a contemporaneidade o filósofo citou que foi conduzido pela luz da verdade através de divindades mitológicas, nesse sentido, a verdade para Parmênides é o caminho para o pensamento, ou seja:
Tudo que existe pode ser pensado/Tudo que não existe, não pode ser pensado
Tudo que pode ser pensado pode ser dito/ Tudo que não pode ser pensado, não pode ser dito.
Nessa concepção ele concebe o ser nesses dois princípios, que pode ser compreendido em uma de suas frases mais famosas:
“O ser é e o não-ser não é”, em linhas gerais o não ser é uma ilusão. Vejamos a seguir com mais detalhes essa concepção de pensamento.
Parmênides acreditava que era de suma importância entender que não é possível trabalhar com coisas que não existem, ou seja, só podemos lidar com coisas que existem, assim como as coisas não podem desaparecer sem mais nem menos.
Nesse contexto, o ser não pode virar o não ser, assim ele fixava o seu pensamento no que é vislumbrando o que está além das aparências e das transformações.
Tudo que existe sempre existiu, ou seja, aquilo que existe não pode se transformar em nada, uma substância, por exemplo, não pode se transformar em algo completamente diferente.
O ser para Parmênides seria como um círculo, a linha do circulo nunca terá fim é igual em todos os lados, e por mais que percorremos essa linha acreditando que estamos nos movimentando, o ser sempre volta no começo de tudo, ou seja, o movimento é apenas uma ilusão.
Por esse fato Parmênides era contra o mobilismo de Heráclito e o dualismo de Pitágoras, o mesmo não enxergava os contrários como os antecessores pré-socráticos, como o cheio e o vazio, a luz e a escuridão, para Parmênides a luz é e a escuridão é apenas a ligação da luz e não exatamente ao contrário. O ser é a luz e o não ser a escuridão.
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