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Resposta:
O presente trabalho procura mostrar algo que é de relevância e riqueza para a historiografia brasileira e nordestina salientando que outros deixaram de mostrar o que de fato aconteceu durante esse período de conflito social no brasil, que é a história do Cangaço em especial na região nordeste e diretamente onde estamos subtraindo informações de relevância para este estudo, por meio desse instrumento de pesquisa. E através desses fatos mostrar a realidade vivida por milhares de nordestinos por terem passados por grandes dificuldades, diante desses fatos ocorridos naquela época. Um dos fatores de extrema foi à seca, gerando a fome, a cobrança de impostos e a ganancia dos coronéis e as dos cangaceiros. A classe latifundiária e o governo da república velha observava o cangaço com maus olhos, a ponto de estudar um meio de acabarem com essa insatisfação social gerada por esses dois fatores: primeiro, foi à coluna preste; segundo, o cangaço de lampião. É importante ressaltar esse fato histórico ocorrido no Brasil, como forma de abrir uma discussão em meio à sociedade. Como sabemos, milhares de pessoas perderam suas vidas em prol de uma causa. De um lado, a classe menos favorecida, que tinha o anseio por justiça. De outro lado, havia uma classe burguesa que não abria mão de seus territórios. A metodologia utilizada também se propõe a identificar, refletir e problematizar a memória do cangaço na cultura popular nordestina e cearense com o intuito de perceber as teias de inserção em um contexto específico. Esse embate de discursos levou a um processo representacional que propiciou a oscilação da imagem de Lampião de bandido sanguinário a um exímio patriota. Esse episódio da vida do “Rei do Cangaço”, além de ser um dos mais contraditórios, contribuiu na formação de uma cultura histórica em torno de Lampião e foi lapidar no processo de exaltação da figura do cangaceiro como símbolo caracterizador do Nordeste e da nordestinidade, de sua época e dos dias atuais.
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