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Acredita-se que essa crendice tenha se originado de duas lendas nórdicas. Foi organizado em Valhalla (morada celestial das divindades) um banquete para 12 convidados. Porém, Loxi (espírito do mal e da discórdia) apareceu sem ser convidado e armou uma briga que ocasionou a morte de Balder, o favorito dos deuses. O número ficou marcado como símbolo do azar.
Já a segunda lenda tem como protagonista a deusa da beleza e do amor, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês, respectivamente. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a deusa foi transformada em uma bruxa que se exilou no alto de uma montanha. Com o intuito de se vingar, Friga passou a se reunir todas as sextas-feiras com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade.
• Ferradura
Segundo registros, o objeto já era considerado um amuleto poderoso na Grécia Antiga. Em primeiro lugar porque era feito de ferro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. E seu formato lembrava a Lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Já os cristãos europeus acreditavam que sua origem se deve a São Dunstan de Canterbury, arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia. Diz à lenda que, Dunstan teria posto ferraduras no demônio e somente as retirou após ouvir a promessa do diabo de que nunca mais se aproximaria do objeto.
• Escada
Nunca passar por debaixo de uma escada, pois ela é a imagem da subida, do acesso social, da elevação. E passar por debaixo do que se eleva é simbolicamente renunciar, afastar-se do que progride, vence. Resultando na perca da boa sorte.
• Gato preto
Essa superstição teve origem na Idade Média, quando se acredita que os felinos, devido a seus hábitos noturnos tinham pacto com o demônio, principalmente se o bichano fosse de cor negra, pois essa cor era associada às trevas.
• Bater na Madeira
Essa superstição está associada à crença de que as árvores eram a morada dos deuses. Sempre que se sentiam culpados de algo, batiam no tronco para invocar as divindades e pedir perdão. Costume ligado a povos primitivos pagãos. Os celtas, também tinham um costume parecido. Seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, pois acreditavam que as árvores consumiam os demônios.