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Com a revolução tecnológica, o mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais amplo e competitivo. Para um indivíduo encontrar um bom emprego hoje em dia ele deve ser amplamente qualificado para o trabalho. Todavia, muitos que não tiveram acesso a essa qualificação acabam por aceitar um emprego com péssimas condições de trabalho e acabam virando um tipo de “escravo moderno”.
No Brasil, a falta de um ensino público de qualidade faz com que a maioria dos brasileiros sejam inaptos a encontrar um emprego decente. Por falta de opção e desconhecimento dos seus direitos, essas pessoas aceitam propostas abusivas de trabalho que muitas vezes se assemelham ao trabalho escravo, sendo que a falta de estudo, de preparação e de expectativa acabam por trazer pouca esperança numa melhora de vida. Elas se tornam marginalizadas e indignas perante a sociedade.
Já os indivíduos que possuíram uma boa educação e foram qualificados para o mercado de trabalho, gozam de uma grande aceitação e apoio por parte da alta burguesia. A dignidade torna-se sinônimo de poder, dinheiro e status em plena sociedade capitalista. Enquanto isso, o trabalhador pobre segue submisso ao seu superior, sendo que o salário mínimo mal consegue suprir suas necessidades. Antes o escravo tinha direito apenas a comida e moradia e hoje o trabalhador recebe uma quantia que mal dá para manter os mesmos.
Portanto, é evidente que nos dias de hoje o trabalhador não é preso pelas correntes, e sim pela necessidade. Contudo, é possível contornar essa situação com um apoio maior do governo com o trabalhador e uma melhoria no ensino público. Todos possuem a capacidade ser grandes e ter bons empregos sem perder a dignidade, desde que lhes sejam oferecidos os devidos recursos para que isso aconteça.