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A China ela possui uma das maiores reservas do carvão, que é responsável por fornecer 70% da energia do pais. Mas, essa fonte é bastante poluidora
Resposta: Ola, Boa tarde!
o consumo de energia na China passou de 881 toneladas de petróleo equivalente (mtoe), em 1990, para cerca de 2.449 milhões mtoe, em 2017, um crescimento de quase 178%. Da mesma forma, o consumo de energia elétrica saltou de 580 para 6.302 TWh no mesmo período, um incremento de quase 1.000%. A China se tornou o maior importador mundial de petróleo em 2017, superando os EUA, com uma demanda que cresceu, de 2,8 milhões de barris por dia (mb/d), em 1990, para 14,5 mb/d, em 2019, sendo 69,6% destes fruto de importações.
É sabido que a matriz energética chinesa é assentada em hidrocarbonetos, sobretudo em carvão. Em relatório de 2017 da Eco Experts sobre os níveis globais de poluição do ar, luz e ruído, três cidades chinesas entraram no ranking das dez mais afetadas por esse fenômeno no mundo (Pequim – 3°, Guangzhou – 5° e Xangai – 6°) – que inclui Paris e Los Angeles na nona e décima posição, respectivamente. Apesar disso, a China vem melhorando progressivamente essa situação em função de um conjunto de ações, tais como a arborização das cidades, a modernização das termelétricas a carvão e a ampliação das fontes renováveis, entre outras. Aliás, as fontes renováveis passaram de 5,1% em 1990, para 14,3% da matriz energética nacional, em 2018, enquanto fontes vinculadas ao carvão diminuíram sua participação, passando de 76,6% para 59% no mesmo período.