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A escritora nordestina Dionísia Gonçalves Pinto ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta. Nascida em Papari — hoje cidade Nísia Floresta — Rio Grande do Norte, em 12 de outubro de 1810, a educadora, escritora e poetisa brasileira é uma das pioneiras do feminismo no Brasil.
Foi provavelmente a primeira mulher no país a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.
De família que pertencia à elite nordestina, foi obrigada a se casar aos 13 anos. Entretanto, infeliz, abandonou o esposo meses depois, retornando à casa de seus pais. Seu primeiro livro, “Direitos das mulheres e injustiças dos homens”, foi publicado quando tinha 22 anos, e já na companhia de Manuel Augusto de Faria Rocha, estudante de Direito da Faculdade de Olinda, com quem teve três filhos. Inspirada no livro "Vindications of the Rights of Woman", da feminista inglesa Mary Wollstonecraft, a obra foi a primeira no país a tratar dos direitos das mulheres à instrução e ao trabalho.
Ela ainda escreveu: Conselhos a minha filha (1842); Opúsculo humanitário (1853) e A Mulher (1859), sempre abordando a temática da desigualdade de direitos entre homens e mulheres.
Em 24 de abril de 1885, Nísia faleceu em decorrência de uma pneumonia, aos 75 anos, em Rouen, na França.
Explicação:
Resposta:
Nísia Floresta
Outra precursora do feminismo no Brasil, ela é autora do mítico livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”, escrito em 1832. Esta é considerada a primeira obra feminista do Brasil! Ela também escreveu importantes livros em defesa dos índios e da abolição da escravatura.