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Resposta:[Frank Turek, um dos autores do clássico Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, resenhou o novo livro de Stephen Meyer, Darwin’s Doubt (A Dúvida de Darwin). O livro expõe o fracasso da hipótese darwinista e dos mecanismos por ela propostos para explicar a origem de novos planos corporais e a suposta história da vida do ponto de vista evolucionista. O fracasso é explicitado mesmo ao considerar um cenário protegido por parâmetros da própria teoria da evolução, já que a tese do livro não leva em conta, por exemplo, críticas à interpretação básica darwinista que toma a coluna geológica como “sinônimo” de “milhões e milhões de anos” de suposta macroevolução biológica, pressuposição afastada pelo criacionismo bíblico. Se levasse isso também em conta, o que restaria das especulações de Darwin? Segue a resenha.]
O mais novo best seller do New York Times – escrito por Stephen Meyer (Ph.D por Cambridge) – está criando grande controvérsia científica. Os darwinistas não gostam disso. Meyer escreve sobre a complexa história de novas formas de vida num estilo de narrativa fácil de entender. Ele conduz o leitor numa viagem desde Darwin até hoje, enquanto tenta descobrir a melhor explicação sobre como os primeiros grupos de animais teriam surgido. Meyer mostra, de forma convincente, que os mecanismos darwinianos não têm o poder de fazer o trabalho.
Usando a mesma abordagem de investigação forense que Darwin usou mais de 150 anos atrás, Meyer investiga a dúvida central que Darwin teve sobre sua própria teoria. Ou seja, a de que o registro fóssil não continha a composição de formas intermediárias que sua teoria de mudança evolutiva gradual necessitava. No entanto, Darwin previu que descobertas futuras iriam confirmar a teoria.
Meyer aponta que as descobertas não confirmaram a expectativa de Darwin. Temos pesquisado minuciosamente o registro fóssil desde Darwin e confirmado aquilo que Darwin viu originalmente: o aparecimento abrupto e descontínuo das primeiras formas de vida animal complexas. Na verdade, os paleontólogos agora consideram que cerca de 20 dos 28 filos animais (representando distintos “planos corporais” animais) encontrados no registro fóssil aparecem abruptamente, sem antepassados, em um evento geológico dramático chamado de Explosão Cambriana.
E descobertas adicionais desde Darwin têm tornado as coisas ainda piores para sua teoria. Darwin não sabia, por exemplo, sobre o DNA ou a informação digital que ele contém e que torna a vida possível. Ele não poderia ter avaliado, portanto, que a construção de novas formas de vida animal exigiria milhões de novos caracteres de código precisamente sequenciados – que a explosão cambriana foi uma maciça explosão de novas informações.
Para que o moderno neodarwinismo sobreviva, deve haver um mecanismo natural não guiado que possa criar informação genética e, em seguida, acrescentá-la maciçamente, com precisão e dentro do tempo permitido pelo registro fóssil. Existe um mecanismo desse tipo?
A resposta a essa pergunta é a chave para a teoria de Meyer e para o livro inteiro. Meyer mostra que o mecanismo padrão “neodarwinista” de mutação e o mecanismo de seleção natural não têm o poder criativo para produzir as informações necessárias para a produção de novas formas de vida animal. Ele também analisa as várias especulações pós-darwinistas que os próprios biólogos evolucionistas estão propondo para substituir o edifício darwinista em desmoronamento. Nenhuma delas sobrevive ao escrutínio. Não só não existe nenhum mecanismo natural conhecido que possa criar a nova informação necessária para novas formas de vida, como não há nenhum mecanismo natural conhecido que possa também criar o código genético para a primeira vida (tema que foi objeto do livro anterior de Meyer, Signature in the Cell [Assinatura na Célula]).
Quando Meyer sugere que um designer inteligente é a melhor explicação para a evidência em mãos, os críticos o acusam de ser anticientífico e de pôr em risco a liberdade sexual em todos os lugares (tudo bem, eles não afirmam explicitamente essa última parte). Eles também afirmam que Meyer comete a falácia do “Deus das lacunas”.
Mas ele não o faz. Como Meyer mesmo mostra, ele não está interpretando a evidência com base no que nós não sabemos, mas no que nós de fato sabemos. O surgimento geologicamente súbito de animais totalmente formados e milhões de linhas de informação genética apontam para inteligência. Ou seja, nós não apenas carecemos de uma explicação materialista para a origem da informação. Nós temos evidência positiva de nossa própria experiência uniforme e repetida de que outro tipo de causa, ou seja, a inteligência ou a mente, é que é capaz de produzir informação digital. Assim, ele argumenta que a explosão de informação no período Cambriano fornece evidências desse tipo de causa agindo na história da vida animal (assim como qualquer frase escrita por um dos críticos de Meyer é uma evidência positiva para um ser inteligente).