Paulo Freire em sua obra "Educação como prática da liberdade" estabelece uma reflexão sobre o seu sistema de alfabetização de adultos que ficou conhecido com Método Paulo Freire. Sua preocupação era com a emancipação destes sujeitos, não se restringindo a decodificação de sinais gráficos. Ele questiona: "Como realizar esta educação? Como proporcionar ao homem meios de superar suas atitudes, mágicas ou ingênuas, diante de sua realidade? Como ajudá-lo a criar, se analfabeto, sua montagem de sinais gráficos? Como ajuda-lo a inserir-se?".
Pergunta-se: Qual a resposta de Freire para estes questionamentos?
Respostas
Resposta:
A alfabetização de Adultos no Brasil é uma demanda dramática, porque adultos que
não sabem ler e escrever foi porque não conseguiram fazê-la na escola em tempo hábil,
trazendo atravessados na garganta experiências frustrantes por não terem conseguido dominar
a palavra escrita. Dessa forma, oportunizar aos cidadãos acesso às tecnologias e suas
linguagens, poderá favorecer as suas interações diárias no trabalho e no meio social onde
vivem.
Os métodos de Paulo Freire não ensinam a repetição de palavras, mas o de
desenvolver a capacidade de pensá-las com base nas palavras retirados do cotidiano dos
alunos formando assim as palavras geradoras que através de uma palavra conseguimos formar
muitas outras diferentes e que se torna muito mais fácil para o entendimento dos alunos. Com
as palavras o homem se faz homem, ao dizer sua palavra estará assumindo a condição humana
Explicação:
A alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro,
como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio
analfabeto, somente ajustado pelo educador. Esta é a razão pela qual procura mos
um método que fosse capaz de fazer instrumento também do educando e não só do
educador.