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Uma das grandes dificuldades do taxonomista, que se depara com revisões
e descrições muito antigas, é a falta de indicação precisa das localidades de coleta.
Estas informações são muitas vezes fundamentais para a correta determinação de
espécies, estudos revisivos ou para inferências de novos táxons. Com freqüência
também encontramos topônimos não expressos em vernáculo, dificultando assim a
correta localização da procedência do material científico (PAPAVERO 1994). Como
conseqüência, pode-se produzir uma série de ambigüidades taxonômicas.
O caso da localidade-tipo de Chilina parva Martens, 1868 (Mollusca,
Gastropoda) pode ser tomado como exemplo.
O naturalista e geógrafo alemão Reinhold Friedrich Hensel, esteve no Brasil
no período de 1863 a 1866. Sua incumbência, entre outras, era o colecionamento
de informações, dados e material referentes à história natural do continente Sulamericano
(MALABARBA 1989). Hensel foi enviado às colônias alemãs instaladas
na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do
Sul) onde coletou entre outros organismos, moluscos.
MALABARBA (1989), em revisão do histórico de coletores e de espécies de
peixes coletados no sistema da laguna dos Patos, afirmou que Hensel havia coletado
somente neste sistema, no estado do Rio Grande do Sul, representado pelas bacias
do rio dos Sinos, rio Jacuí, rio Guaíba e rio Caí, entre outros.
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