Respostas
Explicação:
Já conhecemos os personagens principais entre os inimigos do povo de Deus. Apareceu o dragão (capítulo 12), seguido pelas duas bestas (capítulo 13) e a grande meretriz (capítulo 17). Já sabemos o destino destes inimigos de Deus, pois o Cordeiro e seus fiéis são os vencedores, e seus adversários serão derrotados. Antes da identificação das características dos inimigos, a sétima trombeta já declarou: “O reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (11:15). Antes da descrição da grande meretriz vem a declaração da queda dela (14:8). Este e os subseqüentes capítulos enfatizam o que já foi revelado – os verdadeiros vencedores são aqueles que adoram a Deus. Todos os outros – dos adoradores da besta à própria besta ao dragão que lhe dá poder – serão derrotados. A partir deste capítulo, veremos a queda desses inimigos do Senhor. Surgiram numa seqüência (dragão, bestas, meretriz) e cairão na ordem invertida (meretriz, bestas, dragão).Um Anjo Anuncia a Queda da Babilônia (18:1-8)
18:1 – Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória.
Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo: A força que sustentava a meretriz vinha de baixo: das águas, da besta que surgiu do mar e dos reis da terra. Os próprios reis seriam os instrumentos de Deus no castigo dela, pois o anúncio da queda dela vem de cima. Um anjo já anunciou a queda da Babilônia (14:8), e um outro mostrou para João o significado da meretriz e o seu julgamento (17:1,7). Aqui, outro anjo desce do céu para confirmar a sentença contra a Babilônia.
Que tinha grande autoridade: A autoridade para falar vem do céu. Não há dúvida sobre a veracidade de sua mensagem.
E a terra se iluminou com a sua glória: Deus é a verdadeira luz, e a sua glória ilumina (21:23; 1 João 1:5). Pelo evangelho revelado, a glória de Deus traz iluminação (2 Coríntios 4:4-6; Efésios 1:17-18). Aqui, então, aguardamos uma declaração de Deus que trará boas notícias aos servos fiéis.
18:2 – Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável
Então, exclamou com potente voz: “Potente voz” vem da mesma expressão traduzida por “grande voz” em outros versículos: a voz de Jesus (1:10), a voz de anjos (5:2; 10:3; 14:7,9,15,18; 19:17), a dos adoradores de Deus (5:12; 7:10); a das almas dos mártires (6:10), a da águia que anuncia os três ais (8:13), a voz do céu que chamou as testemunhas a subirem (11:13); as da sétima trombeta que anunciam o reino do Senhor (11:15), a do céu que anuncia o poder de Deus e a expulsão do dragão (12:10), a do santuário ou do trono (16:1,17; 21:3).
Caiu! Caiu a grande Babilônia: Esta linguagem é a maneira profética de mostrar que Deus tiraria do poder aqueles que dominavam e abusavam dos outros. Isaías profetizou contra o rei da Babilônia histórica: “Como cessou o opressor! Como acabou a tirania! Quebrou o SENHOR a vara dos perversos e o cetro dos dominadores, que feriam os povos com furor, com golpes incessantes, e com ira dominavam as nações, com perseguição irreprimível. Já agora descansa e está sossegada toda a terra. Todos exultam de júbilo” (Isaías 14:4-7). Antes de prosseguir, devemos observar a importância do caso da Babilônia antiga na interpretação da Babilônia simbólica do Apocalipse. No Antigo Testamento, há várias profecias sobre a queda da Babilônia. Estas profecias foram cumpridas na queda do domínio babilônico e até na destruição da cidade, mas não literalmente de uma forma imediata e desastrosa. A cidade “caiu” ao líder persa, Ciro o Grande, em 539 a.C., data que geralmente marca o fim do império babilônico, mas as batalhas desta conquista ocorreram em outros lugares, fora da cidade. Sabemos que os persas e medos se juntaram para vencer os babilônicos. Isaías fala especificamente de Ciro (45:1-2; 48:14-15) e dos medos como instrumentos de Deus neste castigo (Isaías 13:17-20). Jeremias, também, foi específico quando disse que o castigo da Babilônia viria logo no fim dos setenta anos do cativeiro de Judá (Jeremias 25:12), que os medos seriam o instrumento de Deus para castigá-la (51:11), que a destruição dela seria repentina (51:8) e seria afundada como uma pedra jogada no rio (51:63-64). Não podemos forçar uma interpretação literal, pois a cidade permaneceu alguns séculos depois da invasão dos persas e medos, sendo desfeita aos poucos como resultado dos estragos de várias invasões nas épocas dos medo-persas, dos gregos e helenistas e até dos romanos. Não é possível mostrar cumprimento literal de todos os detalhes das
Explicação:
Babilônia, na antiguidade, era uma cidade de destaque, de onde derivam também mitos importantes, sobretudo sobre a sua criação, que influenciaram a narração bíblica sobre o início da humanidade. Era também chamada de Babel. Ligados a este local há muitas realidades e personagens de quem nós provavelmente já ouvimos falar: Hamurabi, Amorreus, Sumeros, Hititas, Senaqueribe, Assurbanipal, Assíria, Nínive, Mesopotâmia, Nabucodonosor, exílio, etc.