Um dia, a menina acordou e viu tudo cinza, preto e branco. Pensou que estava sonhando, mas os sonhos têm cores. Bom, deduziu que deveria ser um pesadelo, pois os pesadelos são assim, como um dia de tempestade carregado de cinza, branco e preto. Mas até os pesadelos tinham cor. Ela se olhou no espelho e não viu mais cor nenhuma. Nada mais tinha a cor de antes e tudo parecia ter perdido a graça. A mãe correu para levá-la ao médico. Mas o doutor disse apenas para dormir e descansar. Não adiantou nada: a menina não voltou a enxergar o mundo colorido.
Só que outra transformação havia acontecido naquela noite: ela não tinha mais medo. Pois havia descoberto que teria (e poderia), dali para a frente, colorir o mundo do seu próprio jeito.
Nessa história singela do livro A Menina Que Perdeu as Cores, com belas ilustrações de Anabella López, há muito o que se pensar. Não têm dias em que a gente acorda e parece que o mundo não tem graça? Ele fica meio assim preto e branco e cinza. Parece tudo triste, da cor das lágrimas, da cor do luto, da cor do vazio (o vazio tem cor?!). Então, você descobre que, às vezes, o mundo é assim mesmo, meio acinzentado. E que os únicos que podem fazer ele ficar mais alegre e colorido somos nós mesmos. Basta pegar o pincel da coragem e pintar o dia cinza.
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eu te amo
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