1) Os textos de divulgação científica são utilizados para compartilhar informações, pesquisas e outros dados, de cunho científico, mas com uma linguagem explicativa, didática e, por isso, mais superficial e abrangente, distinguindo-se, portanto, da linguagem especializada do texto científico. Sendo assim, as primeiras características desses textos são:
a) a abordagem temática de assuntos fantasiosos, sem respaldo literário e o uso de linguagem complexa.
b) a abordagem temática de assuntos científicos e o uso de uma linguagem acessível.
C) Nenhuma das alternativas.
Respostas
A resposta certa é a letra B
bons estudos!
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A alternativa que apresenta as primeiras características de textos de divulgação científica é a letra B) a abordagem temática de assuntos científicos e o uso de uma linguagem acessível.
A linguagem científica é uma linguagem utilizada nos textos científicos, e é bastante objetiva, além de ser impessoal. A linguagem é bastante diferente da utilizada pelas pessoas comuns no dia a dia, sendo utilizada somente por especialistas. Por isso, é uma linguagem que não possui muita conexão com o público geral.
Porém, os textos de divulgação científica são diferentes, pois eles apresentam uma linguagem acessível, que faz com que o leitor compreenda melhor os assuntos tratados, mesmo que estes sejam referentes à ciência. Há uma aproximação maior do autor com leitor.
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2 Onde acontece a conversa?
3. A função de um narrador é informar o leitor dos fatos que se desenrolam durante a narrativa. Em "Vida em manchetes" não há um narrador. Como o leitor toma conhecimento do conteúdo da conversa entre as personagens?
- Viu só? Caiu outro avião.
- É. Desta vez foram 85 mortos.
- Já tomei uma decisão: nunca mais entro em avião.
- Bobagem. - Bobagem é morrer.
- Então não entra mais em carro, também. Proporcionalmente, morrem mais pessoas em acidentes de...
- Mas não entrar em automóvel eu já tinha decidido há muito tempo! Você não notou que eu ando mais magro? É de tanto caminhar.
- Como, por onde? Pela calçada, ué.
- Dá todo dia no jornal. “Ônibus desgovernado sobe na calçada e colhe pedestre. Vítima tinha jurado nunca mais entrar em qualquer veículo.” A chamada ironia do destino.
- Quer dizer que calçada...
- É perigosíssimo...
- O negócio é não sair de casa.
- E, é claro, mandar cortar a luz.
- Por que cortar a luz?
- Está certo. Corto a luz.
- “Tropeça no escuro e bate com a têmpora na quina da mesa. Morte instantânea.” E você vai cozinhar com quê?
- Gás.
- Escapamento. “Visinhos sentiram cheiro de gás e forçaram a porta: era tarde.” Ou: “Explosão de botijão arrasa apartamento.”
- Fogareiro a querosene.
- “Tocha humana! Morreu antes que...”
- Comida enlatada fria.
- Mando comprar comida fora.
- Espinha de peixe na garganta. Ossinho de galinha na traqueia. “Comida estragada, diarreia fatal!”
- Não preciso de comida. Vivo de injeções de vitamina...
- Hepatite...
- ... e oxigênio
- Poluição. “Autópsia revela: pulmão tava pior que saco de café.” Estrôncio 90 francês.
- Vou viver no campo, longe da poluição, do trânsito...
- Picada de cobra. Coice de Mula. Médico não chega a tempo.
- Não saio mais da cama!
- Mas eu escapo. A mim eles não pegam. Tenho um jeito infalível de escapar da morte.
- Qual é?
- Eu vou me suicidar.
Luís Fernando Veríssimo