Desafio 1: A hanseníase pode ser definida como uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente
etiológico é o Mycobacterium leprae. Caso não seja tratada nas formas iniciais, a doença pode
evoluir, tornando-se transmissível e podendo atingir pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive
crianças e idosos. O tempo de evolução ocorre, em geral, de forma lenta e progressiva, podendo
ocasionar incapacidades físicas.
Em relação a situação-problema apresentada, responda:
1) Considerando a importância do diagnóstico e tratamento precoces, explique quais informações
são imprescindíveis para o diagnóstico da hanseníase.
2) Diante das informações descritas acima, classifique a hanseníase (indeterminada, tuberculóide,
dimorfa ou virchowiana). Justifique.
Respostas
Resposta:
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, tendo sido identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen. É uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia. A doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando que a doença deixe de ser um problema de saúde pública. Atualmente, os países com maior detecção de casos são os menos desenvolvidos ou com superpopulação. Em 2016, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 28.000 casos novos da doença.
A transmissão do M. leprae se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora, chamada multibacilar, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase. Cerca de 90% da população têm defesa contra a doença. O período de incubação (tempo entre a aquisição a doença e da manifestação dos sintomas) varia de seis meses a cinco anos. A maneira como ela se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa.
A suspeição da hanseníase é feita pela equipe de saúde e pelo próprio paciente. O diagnóstico é feito pelo médico e envolve a avaliação clínica dermatoneurológica do paciente, por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora etc. Se necessário, será feita a baciloscopia, que corresponde à coleta da serosidade cutânea, colhida em orelhas, cotovelos e da lesão de pele, e ainda pode ser realizada biópsia da lesão ou de uma área suspeita.
Explicação:
para diagnóstico de enfermagem deve-se utilizar o NANDA