escolha um dos temas abaixo e faça uma pesquisa sobre a importância dele para a cidade. temas:
a) APA do Rio Joanes
b) Anel Florestal de Camaçari
c) Projeto Tamar de Arembepe
A pesquisa tem que ter pelo menos uma 10 linhas.
alguém poderia me ajudar por favor :(.....?
Respostas
A) APA Joanes)-Ipitanga é um dos últimos redutos de Mata Atlântica nativa, sendo responsável por 40% da água potável consumida na Região Metropolitana de Salvador. ... Na APA são encontrados remanescentes de Mata Atlântica e avifauna bastante representativa.B)Criado durante a concepção do polo, no fim dos anos 1970, o Anel Florestal tem, por objetivo, manter distância mínima entre comunidades e o complexo de indústrias e auxiliar na proteção da população de Camaçari contra poluentes que podem sair das empresas petroquímicas que fazem parte do complexo da região metropolitana de Salvador.
Desde problemas na concepção até o furto de árvores nos dias atuais, o anel tem se expandido e trabalhado como importante renovador do ar.
“Do total que foi planejado na década de 1970, só foi implantado cerca de 30%. Ele foi concebido para plantar espécies exóticas e nativas. Mas, na verdade, só plantaram as exóticas, principalmente Pinos e Eucalipto. Após plantio, houve pouca manutenção, o que fez com que os 30% não tivessem o êxito esperado. Muitas áreas levaram muito tempo para poder se estabelecer e, hoje, ainda tem determinados trechos que se encontram pinos com altura bem inferior”, explica Marinalva Cruz, bióloga e coordenadora de meio ambiente em Camaçari.
Segundo a especialista, outro problema enfrentado, nos dias atuais, acontece por conta do furto de madeiras nobres na região. “Há uma quantidade de madeira que foi retirada. Nessa ausência, a gente considera que estão havendo furtos, porque as toras de pinos têm valor significativo no mercado, ele é usado para fazer móveis, é uma madeira nobre”, relata a bióloga.
Ela explica ainda que, “felizmente”, mesmo com os furtos, a natureza vem se recuperando. “Nesse tempo todo, 35 anos do polo, nesses locais onde vemos clareiras, já está acontecendo a sucessão ecológica. As espécies nativas vão se reformulando naturalmente e também há um trabalho de replantio, que acontece desde 2008, com a parceria entre a prefeitura, as indústrias do complexo e as comunidades. E os plantios estão sendo bem sucedidos. Além de Pinos e Eucaliptos, temos árvores nativas como Sucupiras, Pau Pombo, Ubaúba. E também frutíferas como Mangueiras, Cajueiros e Amendoeiras”, explica.
Crianças participam de projeto no Parque Sauípe, na Bahia (Foto: Nelinho Oliveira/Prefeitura de Camaçari)
Fábrica de florestas
Com o passar dos anos, o projeto foi ampliado e, atualmente, cada unidade tem o seu próprio anel, com espécies e lagos preservados de Mata Atlântica. As indústrias mantém no horto municipal um sistema de plantação de mudas nativas.
“Temos produção de mudas aqui dentro do horto, com foco na espécie Camaçari, que significa árvore que chora, espécie que deu nome à cidade. Produzindo as mudas aqui, a gente leva ao anel florestal e produz na área das empresas”, explica Loiane Borges, engenheira florestal da unidade.
Saindo de Camaçari, a cerca de 80 km do polo, está o Parque Sauípe, reserva com 60 hectares. No local, além da preservação, as trilhas funcionam ainda como sala de aula para estudantes. Também há um museu de ciências naturais. "É como se agente tivesse entrando no ambiente natural dos animais, como se fosse em uma selva”, conta a orientadora Roberta Guimarães. “Sempre que eles vêm, tem uma palestra sadia e o resultado a gente vê em sala de aula”, relata a professora Meire Paiva.
No parque, funciona também a Fábrica de Florestas, com produção anual de 100 mil mudas de espécies da região, como o Pau Brasil. “A gente concentra a produção de agosto a março, que é o período sem chuvas. O plantio é feito entre abril e agosto”, explica Álvaro Oyama, diretor do parque.
Genaldo Silva, morador da região e funcionário do parque, fala sobre a satisfação em trabalhar com a preservação. “É muito gratificante trabalhar com um projeto que visa cuidar do meio ambiente, para que as pessoas tenham um futuro agradável aqui na região”, diz.
Segundo Mauro Pereira, diretor do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), “Aqui você ameniza o impacto que existe entre a área industrial e urbana. E tudo isso foi pensando há 30 anos. A gente tem realmente que reconhecer que foi um trabalho excepcional. Porque hoje a sociedade está preparada para pensar isso, mas volte 30 anos e nós iremos ver que foi uma visão de longo prazo”, ressalta