• Matéria: História
  • Autor: juniorfernandesvieir
  • Perguntado 3 anos atrás

(PERGUNTA VALENDO 40 PONTOS).
OBS: Porfavor responda sério, nada de respostas sem sentido!

Descreva os detalhes das duas cenas, com alguns dos simbolismos que cada uma representa.

Anexos:

Anônimo: tendi kk
Anônimo: como vai a vida,vai bem?
juniorfernandesvieir: Passa teu wats pra nois converça e melhor kk
Anônimo: perai.
juniorfernandesvieir: Como vc ta?
Anônimo: tô bem e vc?
Anônimo: aqui o número
Anônimo: (55) 99146-4399
Anônimo: chama lá.
juniorfernandesvieir: Bom, teu número deu certo não, manda msg no meu la (85)98119-4494

Respostas

respondido por: vitorhugomaccharty
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Resposta:

Vide abaixo

 

Explicação:

Quadro 1

A pintura de Luís XIV, o rei Sol, em trajes da coroação, é muito mais do que um retrato do rei. Ela está repleta de símbolos e de elementos decorativos, intencionalmente inseridos pelo pintor, para exaltar o poder e a soberania real e reforçar a legitimidade do monarca absoluto. Mais do que um “retrato oficial” de Luís XIV, esse quadro é a representação iconográfica do absolutismo de origem divina e o retrato que criou a imagem real arquetípica dos soberanos europeus.

É uma tela de grandes dimensões, em que o rei aparece em tamanho maior do que sua altura real.  Isso faz com o olhar do rei, apesar de voltado para o espectador, fique acima de nossas cabeças. A posição do rei – ele está de lado virado para a esquerda, com a perna esquerda à frente, a mão direita sobre o cetro e a esquerda, na cintura – não é uma criação de Hyacinthe Rigaud. Segundo os especialistas, ele teria se inspirado na tela Carlos I, rei da Inglaterra do pintor flamengo Anton van Dyck, de 1635. As duas figuras reais, retratadas em telas igualmente grandes, olham o espectador de cima para abaixo, apesar de ambos monarcas terem sido homens bem baixos.  Como pintores de retratos reais, Rigaud e Dyck foram capazes de representar o poder do monarca criando a ilusão de altura.

O rei está sobre um tablado tendo acima de sua cabeça, um enorme dossel de seda vermelha ou púrpura (a cor usada pelos césares desde a Antiguidade), com frisos, cordões e pingentes dourados. A seus pés, um magnífico tapete de seda bordado onde predomina o dourado. O conjunto formado pelo dossel e plataforma lembra, também, um palco teatral com suas pesadas cortinas – efeito que evoca a representação do poder real. Ao fundo, atrás do rei, está o trono do qual só vemos o espaldar alto e parte do braço esquerdo. O lugar da autoridade que marca o centro do poder e do reino parece escondido eclipsado pela figura central e luminosa do rei. Uma posição bem simbólica, afinal Luís XIV é a encarnação do Estado como sintetiza a célebre frase L’Etat c’est moi (“O Estado sou eu”) atribuída a ele. Um grande pilar de mármore reforça a composição vertical do quadro que tem como eixo central a figura de Luís XIV. A base do pilar tem figuras esculpidas nos dois lados visíveis que simbolizam virtudes reais: a alegoria da Justiça (de frente) e a da força (à esquerda, mais difícil de ver).

Luís XIV foi retratado posando com as regalias ou insígnias, isto é, objetos simbólicos que conferem e legitimam os privilégios e direitos do rei.  Elas são entregues ao rei na cerimônia de coroação que ocorria, geralmente, na Catedral de Reims.. A espada é, tradicionalmente, o símbolo da bravura guerreira que mantém a paz e a justiça. O rei é o primeiro cavaleiro e o protetor do reino.  O rei recebia, também o manto azul forrado de pele de arminho , símbolo de proteção, pureza moral e da incorruptibilidade do rei. O manto azul era a cor reservada aos grandes sacerdotes no Antigo Testamento. A pele branca do arminho com o ponteado preto de sua cauda era uma insígnia da realeza desde a Idade Média.  

Quadro 2

Henrique está posado sem nenhum dos acessórios reais padrão, como espada, coroa ou cetro . Isso era comum em retratos reais progressivos do período, por exemplo, os retratos de Ticiano da família dos Habsburgos e de outra realeza, e também os retratos reais franceses e alemães. Mas o sucesso de Holbein em transmitir a majestade real sem tais acessórios específicos é excepcional. A presença majestosa é transmitida pela postura agressiva de Henry, orgulhosamente ereto, de frente para o observador. Suas pernas estão abertas e os braços estendidos ao longo do corpo na pose de um guerreiro ou lutador. Em uma mão ele segura uma luva, enquanto a outra alcança uma adaga ornamentada pendurada em sua cintura. As roupas e os arredores de Henry são ornamentados, com a pintura original usando folha de ouro para destacar a opulência. O bordado em preto detalhado é especialmente notável. Ele usa uma variedade de joias, incluindo vários anéis grandes e um par de colares. Seu grande tapa - sexo e ombros fortemente acolchoados aumentam ainda mais a masculinidade agressiva da imagem.

O retrato foi chamado de obra de propaganda , projetada para realçar a majestade de Henrique. Isso distorce deliberadamente sua figura para torná-lo mais imponente. Comparações de conjuntos sobreviventes da armadura de Henry mostram que suas pernas eram muito mais curtas na realidade do que na pintura. A pintura também mostra Henry jovem e cheio de saúde, quando na verdade ele estava na casa dos quarenta anos e havia se ferido gravemente no início do ano em um acidente em um pátio.

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