na primeira meditação em ponho as razões pelas quais nos podemos duvidar de todas as coisas e particularmente das coisas materiais pelo menos enquanto não tivermos outros fundamentos da ciência além do que tivermos até presente na segunda meditação o espírito reconhece entretanto que é absolutamente impossível que ele mesmo o espírito não exista Descartes,R. meditações metafísicas. São Paulo: Abril Cultural 1973 (adaptado). o instrumento e intelectual empregado por Descartes para analisar os seus próprios pensamentos tem como objetivo.
1.identificar um ponto de partida para a consolidação de um conhecimento seguro
2.observar os eventos particulares para a formação de um entendimento universal
3.analisar as necessidades humanas para a construção de um saber empírico
4.estabelecer uma base cognitivas para assegurar a valorização da memória
5.investigar tonalidades estruturadas para dotá-las de significação
Respostas
Resposta:
Letra A
Explicação:
Para responder a uma questão do Enem, nesse caso de filosofia, devemos primeiramente ler o que pede a questão e, após isso, olhar quem é o autor do texto. Logo, vê-se que o texto é de autoria de Descartes(Racionalista), e a questão pede um objetivo das meditações de René.
Logo, o indivíduo que soubesse de cor sobre o autor, saberia que ele tenta, por meio da indagação, chegar ao conhecimento inabalável, seguro, verdadeiro
Descartes enseja consolidar uma ciência inabalável para que a Filosofia se firme (A).
Descartes, filósofo moderno, resgatou o pensamento filosófico de Platão para se valer de como o homem conhece as coisas. Assim, Descartes, ao duvidar de tudo, duvidou, inclusive, de si mesmo, apropriando-se da DÚVIDA HIPERBÓLICA, isto é, dúvida exagerada.
Ao duvidar de si mesmo, Descartes notou que a existência das coisas pressupõe o seu conhecimento prévio. Assim, como as ideias são dadas por Deus aos homens, ele cunha a ideia de que "penso, logo existo". Se penso, eu existo. Assim, a única coisa que não posso duvidar é que eu penso, mas as experiências no mundo podem me enganar.
A partir dessa teoria cartesiana, Descartes torna-se símbolo do racionalismo moderno de que as ideias já existem e que devemos confiar somente na faculdade da razão.
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