• Matéria: Português
  • Autor: Isa20121
  • Perguntado 3 anos atrás

Não há Vagas
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão

O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"

Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede
nem cheira

paródia desse poema ME AJUDEMM POR FAVORR!

Respostas

respondido por: Mig07BF
2

Resposta:

Não há vagas para deixar deveres de lado, para adiar trabalhos, para furtar canetas.

corrigido pelo ser demoniaco mais cruel entre os demônios, minha professora...

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