João Francisco trabalha numa grande empresa do ramo de telecomunicação, sendo responsável pela área de compras há 12 anos. Seu salário é de aproximadamente R$4.000,00. A direção da empresa está satisfeita com ele, já que no exercício de suas atividades é um funcionário padrão. No entanto, um fato novo colocou tudo em questão: João recebeu de um fornecedor dois ingressos para assistir ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, em camarote VIP na Marquês de Sapucaí. O fornecedor alegou que havia separado alguns ingressos para o desfile com a finalidade de presentear alguns funcionários de clientes ligados às atividades de compra, por conta dos bons serviços prestados. João, sem saber o que fazer, correu até seu diretor, pois tinha receio de estar agindo de forma antiética. Seu diretor ficou sem saber o que fazer, principalmente porque a empresa não tinha regras claras sobre o assunto e muito menos um código de ética que servisse de orientação.
Agora é com você, a partir das informações citadas acima, qual seria a postura correta do funcionário e da empresa? O que deve ser feito?
Respostas
Resposta:
Claramente o fato se caracteriza como conflito de interesses. Embora a empresa ainda não possua um código de ética elaborado para consulta de seus funcionários, o diretor pode se utilizar do ocorrido para motivar a elaboração do mesmo e elogiar a conduta do funcionário ao procurá-lo para orientações e esclarecer a ele o porquê de não ser correto aceitar os ingressos, tendo em vista que isso poderia afetar a transparência do processo de compras da empresa.
Explicação:
Concluímos que o correto seria o funcionário recusar os ingressos. O diretor, por sua vez, deve orientar o funcionário a recusar e elogiar a conduta em tê-lo procurado para esclarecimentos, usando o fato para iniciar o processo de elaboração do código de ética da empresa.