• Matéria: Português
  • Autor: isabellabreier3
  • Perguntado 3 anos atrás

Explique como o calçado indicavam a classe social na Roma.

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respondido por: joannaamorym
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Resposta:

O sapato surgiu no momento que o homem sentiu necessidade de proteger os pés. Desde que pinturas rupestres, datadas entre 12 mil e 15 mil anos a.c., foram descobertas em cavernas da Espanha, representando homens calçados com botas de pele, muito se andou na história do sapato.

Os primeiros calçados conhecidos, usados em regiões quentes, eram sandálias feitas com fibras de plantas ou couro. Porém o mais comum era andar descalço e carregar as sandálias usando-as apenas quando necessário. Em Roma o sapato indicava a classe social do usuário. A Numeração do sapato surgiu na idade média na Inglaterra, pelo rei Eduardo.

À esquerda, sandálias feitas de papiro que os antigos egípcios já usavam em 3700 a.c. Ao centro, sandálias judias de couro que datam de 72 d.c. Na idade média tanto os homens como as mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante à das sapatilhas, como se pode ver na figura à direita.

O pé, até início do século XX, era considerado símbolo de castidade, uma parte do corpo mais tentadora que os seios, por isso deveria ser protegido dos olhares cobiçosos.

A fabricação em massa só começou a partir de 1760, quando foi construída a primeira fábrica de sapato em Massachusetts, Estados Unidos. E até a metade do século XIX, os dois pés do sapato eram iguais. O primeiro par feito com pé direito e pé esquerdo apareceu entre1801 e 1822, Filadélfia.

A partir dos anos 40 do século XX, grandes mudanças começaram a acontecer nas indústrias calçadistas como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos principalmente nos calçados femininos e infantis, como pode ser visto na imagem à esquerda. Em 1.500 a.c. os persas inventaram o primeiro sapato macio da história feito com tiras de couro (centro). Na idade média, surgiram os tamancos Borzeguins (à direita), que apesar de estranhos, faziam sucesso entre a nobreza. Eles podiam ser usados por homens e mulheres.


joannaamorym: À esquerda pode-se visualizar as Botas dos Navegantes, calçados que eram vazados e bastante largos. Estes modelos marcaram o início da era moderna. Ao centro, os primeiros calçados com saltos largos e botas “Mosqueteiros do rei”, século XVI. Mais confortáveis e fáceis de caminhar. A moda de calçados se caracteriza pela volta dos bicos finos (à direita). Mas este modelo é típico da Reforma Protestante, no século XVI.
joannaamorym: Durante o século XVII ocorreu a formação da Monarquia parlamentar Inglesa e o reinado de Luís XIV na França. Este sapato era típico da realeza, nesta época as classes sociais também podiam ser identificadas pelos sapatos que as pessoas usavam (à esquerda). A moda dos saltos aparece durante sete século. Ao centro é possível observar modelos femininos em França e na Inglaterra, do século XVII. As fivelas, em diversos usos, são uma parte importante do sapato (direita
joannaamorym: desde a questão funcional de um fecho, como simplesmente enfeitar um modelo.



As influências dos sapatos

No mundo do showbusiness, nos cinemas, nas artes, na políticas, na cama, enfim, em todas as áreas humanas, o sapato revela status, atitudes, preferências sexuais, valores artísticos e estéticos e até posições políticas
joannaamorym: Além de status, os sapatos podem expressar engajamento político e dizer o estilo sexual de mulheres. Agressivas e ativa; romântica e submissa; misteriosa e sofisticada; descontraída e divertida. Uma mulher que adorna o pé com uma mule está mandando a seguinte mensagem: “Tenho sexo à flor da pele”.
joannaamorym: Quem nunca sucumbiu à fantasia de beber champanhe num sapato altíssimo? Alguém consegue imaginar sexo sem sapatos?

Os pés estão diretamente ligados à sexualidades para os chineses, que durante séculos enfaixaram, os de suas mulheres, para torná-los pequenos, adornando–os com
joannaamorym: delicadas sapatilhas. Estas sapatilhas traziam ricos bordados, inclusive na sola que, claro, não eram feitas para andar, apenas para enfeitar.



Depois do espartilho, são os sapatos e botinhas de verniz preto e salto stiletto que fazem mais sucesso na cultura sadomasô. O repertório dos saltos está recheado de casos deliciosos e escandalosos. Agora, relaxe e calce sua fantasia.
joannaamorym: Sem exageros, um sapato diz mais sobre seu dono do que todo um guarda-roupa. Mesmo vestindo uma roupa clean, os sapatos podem revelar sua personalidade.
joannaamorym: O mundo dos calçados carrega muitas excentricidades, como por exemplo, na Europa dos séculos XVII e XVIII, usar saltos vermelhos era símbolo de status permitidos somente aos nobres. Na corte de Luís XIV os homens usavam sapatos de saltos que reproduziam pinturas de rústicas miniaturas ou cenas românticas. Desde Portugal, Maria Antonieta tinha um serviçal somente para cuidar de seus 500 sapatos, que eram catalogados por data, cor e estilo.
joannaamorym: À esquerda, o stiletto, que está ligado ao fetiche, este modelo de calçado é mais para o homem do que para a mulher. A mulher que usa estes saltos está exercitando um paroxismo do feminino, significa: “vou provocar”. A plataforma revela a personalidade de uma pessoa que se diverte, como Carmen Miranda (imagem ao centro), o exemplo máximo da plataforma. Sensual, mas com approach era irreverente. As sandálias
joannaamorym: japonesas altas ou rasas (à direita), são símbolos de feminilidade. Uma das fantasias das meninas é usar salto quando se tornarem mulheres. Tenho mania de sandálias japonesas, são confortáveis elegantes.

Nos casamentos de tradição anglo-saxão, o pai da noiva dá ao noivo um par de sapatos da filha, simbolizando a transferência de autoridade. No Brasil os índios
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