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O sapato surgiu no momento que o homem sentiu necessidade de proteger os pés. Desde que pinturas rupestres, datadas entre 12 mil e 15 mil anos a.c., foram descobertas em cavernas da Espanha, representando homens calçados com botas de pele, muito se andou na história do sapato.
Os primeiros calçados conhecidos, usados em regiões quentes, eram sandálias feitas com fibras de plantas ou couro. Porém o mais comum era andar descalço e carregar as sandálias usando-as apenas quando necessário. Em Roma o sapato indicava a classe social do usuário. A Numeração do sapato surgiu na idade média na Inglaterra, pelo rei Eduardo.
À esquerda, sandálias feitas de papiro que os antigos egípcios já usavam em 3700 a.c. Ao centro, sandálias judias de couro que datam de 72 d.c. Na idade média tanto os homens como as mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante à das sapatilhas, como se pode ver na figura à direita.
O pé, até início do século XX, era considerado símbolo de castidade, uma parte do corpo mais tentadora que os seios, por isso deveria ser protegido dos olhares cobiçosos.
A fabricação em massa só começou a partir de 1760, quando foi construída a primeira fábrica de sapato em Massachusetts, Estados Unidos. E até a metade do século XIX, os dois pés do sapato eram iguais. O primeiro par feito com pé direito e pé esquerdo apareceu entre1801 e 1822, Filadélfia.
A partir dos anos 40 do século XX, grandes mudanças começaram a acontecer nas indústrias calçadistas como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos principalmente nos calçados femininos e infantis, como pode ser visto na imagem à esquerda. Em 1.500 a.c. os persas inventaram o primeiro sapato macio da história feito com tiras de couro (centro). Na idade média, surgiram os tamancos Borzeguins (à direita), que apesar de estranhos, faziam sucesso entre a nobreza. Eles podiam ser usados por homens e mulheres.
As influências dos sapatos
No mundo do showbusiness, nos cinemas, nas artes, na políticas, na cama, enfim, em todas as áreas humanas, o sapato revela status, atitudes, preferências sexuais, valores artísticos e estéticos e até posições políticas
Os pés estão diretamente ligados à sexualidades para os chineses, que durante séculos enfaixaram, os de suas mulheres, para torná-los pequenos, adornando–os com
Depois do espartilho, são os sapatos e botinhas de verniz preto e salto stiletto que fazem mais sucesso na cultura sadomasô. O repertório dos saltos está recheado de casos deliciosos e escandalosos. Agora, relaxe e calce sua fantasia.
Nos casamentos de tradição anglo-saxão, o pai da noiva dá ao noivo um par de sapatos da filha, simbolizando a transferência de autoridade. No Brasil os índios