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A AMEACA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Desde a revolução industrial, ocorrida no final do século XIX, no Reino Unido, o homem – assim entendido: aquele que tem a propriedade dos meios de produção – vem tentando substituir a forca física do operário por maquinas. Com os avanços tecnológicos nas ultimas décadas, fica evidente que a capacidade intelectual dos trabalhadores também será alvo de uma revolução, seja para amplia-la ou substitui-la.
No final da década de 60, o mundo e, principalmente, a classe trabalhadora foram surpreendidos pela inovação robótica no Japão. Essa transformação dos lugares, anteriormente ocupados operários mais qualificados, por robôs inteligentes, capazes de tarefas complexas, alertou a todos que a intelectualizacao, como forma de sobrevivência no “mundo” empresarial, era mandatório.
O advento do computador, no começo da década de 70 nos escritórios, e no inicio da de 80 nos lares e escolas, demonstrou a chegada da revolução intelectual pela introdução da inteligência artificial portátil e modica dos “PCs”. Nesta época, funções complexas, como calculo de orçamento e a confecção de desenhos técnicos, passaram das mãos do pessoal altamente qualificado para serem executados por computadores, que as faziam com mais eficiência e menos custo operacional.
No entanto, o surgimento da globalização e da internet no inicio dos anos 90, diferentemente das revoluções anteriores, propiciaram ao ser humano a capacidade de opor-se a qualquer avanço tecnológico que venha a ocorrer na inteligência artificial. A globalização, por oferecer a permuta da forca laboral e cultural, e a internet, por dispor de conhecimento infinito, gratuito e imanente a todos que tenham acesso, permitiram liberar das fronteiras e valorizar intelectualmente o trabalhador, de forma que este jamais será substituído por uma maquina, não importa o quão inteligente seja.