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Resposta:
Retórica (do latim rhetorica, originado no grego ῥητορικὴ τέχνη [rhêtorikê], literalmente a arte/técnica de bem falar, do substantivo rhêtôr, «orador») é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.
A retórica nasceu no século V a.C., na Sicília, e foi introduzida em Atenas pelo sofista Górgias, desenvolvendo-se nos círculos políticos e judiciais da Grécia antiga. Originalmente visava persuadir uma audiência dos mais diversos assuntos, mas acabou por tornar-se sinónimo da arte de bem falar, o que opôs os sofistas ao filósofo Sócrates e seus discípulos. Aristóteles, na obra Retórica, lançou as bases para sistematizar o seu estudo, identificando-a como um dos elementos chave da filosofia, junto com a lógica e a dialética. A retórica foi uma das três artes liberais ensinadas nas universidades da Idade Média, constituindo o trivium, junto com a lógica e a gramática. Até o século XIX foi uma parte central da educação ocidental, preenchendo a necessidade de treinar oradores e escritores para convencer audiências mediante argumentos.
Explicação:
Resposta:
Em Roma, o conhecimento era passado predominantemente de forma oral, conferindo um grande valor à retórica, a arte de se expressar bem, com eloquência e poder de persuasão. A retórica era uma arte muito valorizada na época e requeria do orador um conhecimento variado sobre muitos assuntos. Segundo Cícero (no seu livro Do Orador), o bom orador deve dominar o conhecimento sobre os eventos anteriores, sobre todos os grandes temas e torná-los belos e atrativos aos ouvintes. A retórica consistia no falar bem, fascinar multidões, conquistar e conduzir pela palavra, pelo poder do discurso e foi usada para trazer honra e benefício ao estado romano. Foi a retórica, o poder de persuasão dos oradores, que contribuiu para unir cidades e pessoas, que conduziu Roma a se tornar um grande Império, que colocou no coração e mente dessas pessoas uma identidade patriótica.