Leia o texto a seguir:
“Os historiadores e os críticos podem dizer muitas coisas úteis sobre um quadro sem qualquer referência a ele como obra de arte. Podem analisar seu simbolismo, atribuir seus temas a origens filosóficas ou teológicas, e sua forma a modelos do passado; podem também usá-lo como um documento social, ou como uma manifestação de uma atitude mental. Tudo isso, contudo, pode se limitar ao quadro como um transmissor de informações factuais e não precisa se relacionar com seu poder de transmitir o testemunho do artista através da expressão formal e do conteúdo. (...) Isso equivale a dizer que, a menos que tenha apreendido intuitivamente a mensagem estética de um quadro, o analista não pode esperar lidar intelectualmente com ele como uma obra de arte.” (ARNHEIM, 1989, p. 3.)
Segundo essa análise, podemos afirmar que:
a.
O quadro, como documento social, não pode ser considerado uma obra de arte.
b.
A despeito de podermos realizar interpretações filosóficas de uma obra de arte, se não apreendermos intuitivamente a mensagem estética de um quadro, não poderemos lidar intelectualmente com ele como obra de arte.
c.
Não precisamos das obras de arte, já que não podemos apreendê-las intuitivamente enquanto obras.
d.
A construção dos juízos estéticos não se relaciona a juízos filosóficos nem a intuições.
e.
Apenas o quadro é suficiente para tecermos comentários estéticos sobre ele.
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B
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