“A obra de arte considerada enquanto bem simbólico só existe enquanto tal para aquele que detém os meios para que dela se aproprie pela decifração, ou seja, para o detentor do código historicamente constituído e socialmente reconhecido como a condição da apropriação simbólica das obras de arte oferecidas a uma dada sociedade em um dado momento do tempo” (BOURDIEU, 2004, p. 283).
Respostas
Resposta:
Marquei Alternativa 4.
Explicação:
Para Bourdieu, a arte é um capital cultural, ou seja, é manifestação social e subjetiva do mundo ao nosso redor (4).
Bourdieu, ao analisar a sociedade, retoma a ideia de habitus do vocabulário aristotélico e afirma que todos possuem habitus. Habitus é um processo que o agente passa e o faz adquirir bagagem à medida que se encontra atuando na sociedade.
A partir desses costumes e capacidades, o agente ganha capitais, isto é, riquezas que vão além das econômicas e que é manifestação na sociedade. São eles: capital econômico (dinheiro, bens), capital cultural (conhecimento e competências), capital social (relações humanas) e capital simbólico (prestígio social).
Assim, o homem acaba entrando em um ciclo sem fim. Ao longo da sua vida, ele é treinado para se posicionar de terminado jeito, a fim de adquirir status.
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