Respostas
Resposta:
Antes da vinda da família real, o Brasil era apenas uma colônia. Havia um rígido controle do Estado sobre as terras brasileiras, evidenciado tanto pelo direcionamento das atividades econômicas, quanto pela distribuição de privilégios, bem como por uma subordinação administrativa a órgãos metropolitanos que terminava por ser excessivamente burocrática.
O controle era exercido também sobre outros aspectos, desde restrições ao uso de adornos e vestimentas luxuosas, até à quantidade de conventos no Brasil, o que era explicado pelo direito do padroado real.
Os vice-reis e os governadores de capitanias recebiam detalhadas ordens sobre suas ações, mas o caráter do poder absoluto fazia com que os próprios súditos vissem no monarca o árbitro final de suas contendas, encarregado de realizar a justiça de que necessitavam em suas vidas, e por isso todo tipo de problema era encaminhado a ele.
É interessante observar que essas características de governo existiam antes e mesmo depois que D. João assumiu a posição de Príncipe regente. Isso não significa dizer que não estivessem ocorrendo mudanças nas preocupações do Estado, mas tão somente que elas só se acentuariam a partir de 1808, com a transferência da Corte para o Brasil.
Explicação:
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