TEXTO I
O discurso que ouvimos todos os dias, para nos fazer crer que deve haver menos Estado, vale-se da mencionada porosidade das fronteiras, mas sua base essencial é o fato de que os condutores da globalização necessitam de um Estado flexível a seus interesses. De tal forma, o Estado acaba por ter menos recursos para tudo o que é social e, como no modelo brasileiro, financia as empresas estrangeiras candidatas à compra do capital social nacional. Não é que o Estado se ausente ou se torne menor. Ele apenas se omite quanto aos interesses das populações e se torna mais forte, mais ágil, mais presente, ao serviço da economia dominante.
TEXTO II
O estímulo massivo à migração internacional, provocado pela globalização, não é acompanhado por um aumento correspondente de oportunidades porque os países que atraem migrantes bloqueiam sistematicamente sua entrada. O "Mundo Sem Fronteiras" é parte da definição da globalização, mas não se aplica ao movimento de pessoas. [...] As fronteiras abrem-se para o fluxo de capitais e mercadorias, mas estão cada vez mais fechadas aos migrantes.
Os textos I e II destacam a participação do Estado na globalização, caracterizada por medidas como a
a) dilatação dos programas de inclusão social.
b) criação de empregos para imigrantes de baixa renda.
c) diminuição dos impostos para a operação de transnacionais.
d) ampliação das leis trabalhistas para proletários do terceiro setor.
e) redução dos controles de fronteira para a entrada de refugiados.
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a) dilatação dos programas de inclusão social.
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