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Darwin estudou a relação entre as plantas e os insetos que as polinizam, uma dependência fruto da coevolução de duas espécies diferentes.
O cientista fez experiências com plantas de trevo vermelho - processo que pode ser replicado por um leigo.
Antes que o trevo floresça, cubra algumas partes da planta com uma malha "à prova de insetos". Então compare o número de sementes produzidas pelas flores cobertas e pelas expostas.
Um dos casos mais famosos de coevolução é o de uma célebre previsão de Darwin.
O naturalista recebeu de um famoso horticultor inglês, James Bateman, vários exemplares de uma chamativa orquídea de Madagascar, a estrela-de-Belém, cujo nome científico é Angraecum sesquipedale - e que ficaria conhecida como a "orquídea de Darwin".
O que chamou a atenção do cientista foi o comprimento do nectário ou canal (de cerca de 30 centímetros), cuja parte inferior armazena o néctar.
"Para Darwin, estava claro que, se uma orquídea tinha um nectário de cerca de 30 centímetros, esse nectário havia evoluído assim por uma razão", explica Thompson.
"Ele cultivou Angraecum em sua própria estufa e antecipou que ela deveria ser polinizada por uma mariposa com uma probóscide (língua) suficientemente comprida para alcançar o néctar".
Foram necessários cerca de 40 anos para que se descobrisse uma mariposa com tais características em Madagascar.
"E demonstrar que a mariposa efetivamente polinizava a orquídea levou mais de um século."
A mariposa foi descrita com o nome de Xanthopan morganii praedicta, e a última parte de seu nome faz referência à previsão realizada por Darwin sobre sua existência.
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