Atinge as mulheres em fase de reprodução e é conhecida como a causa mais habitual de infertilidade e cessão dos óvulos crônica, assim como, a ovulação não ocorre de maneira correta. Qual doença feminina estamos nos referindo?!
A) Síndrome do ovário policístico
B) Vulvovaringite
C) Fibromialgia
D) Câncer de útero
E) Endometriose
Respostas
Resposta:
Letra A.
Explicação:
Resposta:
A) Síndrome do ovário policístico
Explicação:
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é considerada a causa mais frequente de infertilidade em mulheres com anovulação crônica, ou seja, que não ovulam adequadamente e, por isso, podem apresentar intervalos longos entre os ciclos menstruais
podendo ficar até meses sem menstruar.
Trata-se de um distúrbio que geralmente se inicia na puberdade e é progressivo, causando um desequilíbrio hormonal. O problema é que isso faz com que o organismo passe a produzir alguns hormônios em maior quantidade, e outros em menor quantidade, aumentando a possibilidade do aparecimento de cistos no ovário e interferindo no processo de ovulação. Em portadoras dessa síndrome, estes cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes mais largo do que o tamanho normal.
Seus sintomas podem variar entre as mulheres, porém os mais comuns são: ciclos irregulares, menor frequência de ovulação e dificuldade para engravidar.
Em mulheres com SOP os níveis de hormônios androgênios (como a testosterona) podem ser produzidos em excesso nos ovários e dificultar a ovulação, prejudicando o processo de engravidar, seja natural ou artificialmente. Quando isso ocorre, alguns sinais são observados, como: crescimento anormal de pêlos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço, aumento da oleosidade da pele e aparecimento de cravos e espinhas, queda de cabelos, aumento de peso e manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço.
A causa da SOP ainda é desconhecida pela ciência e embora não exista cura, é possível amenizar seus sintomas. O diagnóstico depende de uma avaliação completa, que exclua possibilidades de problemas com a tiroide ou a glândula supra-renal. O exame de ultrassom, isolado, não é suficiente para confirmar a presença da síndrome, por isso, é preciso realizar um conjunto de exames.