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Explicação: Em primeiro plano, o assunto não é devidamente debatido. Nesse sentido, os escritores da geração Ultrarromântica associavam a ideação suicida aos sentimentos do eu-lírico e tirar a própria vida seria o símbolo da fuga existencial. Ocorre que essa romantização se converteu em indiferença no ideário social, de modo que não é dada a devida importância para a morte voluntária, o que representa grave problema social. Assim, enquanto a sociedade vincular a tendência suicida às emocões do individuo, o suicídio será a realidade da contemporaneidade.
De outra parte, a postura do Estado é ineficiente no que diz respeito a esse problema. Nessa perspectiva, em 2005, foi criado pelo Governo Federal a campanha de nome “Setembro Amarelo”, na qual destina-se um mês do calendário para discussão da morte voluntária. Ocorre que a visibilidade dada ao suicídio é concentrada em apenas uma parte do ano em detrimento de outras, de modo que, embora seja um avanço, não é suficientemente eficaz para tornar o problema uma realidade superada. Nesse âmbito, não é razoável que esse assunto seja discutido apenas em períodos específicos, sob pena de perpetuar a ocorrência de episódios de subtração da própria vida.
Impende, pois, que o combate ao suicídio seja efetivado. Desse modo, o Ministério da Educação, concomitante ao MInstério da Saúde, devem desconstruir a visão reducionista do suicídio, por meio de um projeto que poderia se chamar “Cada vida conta”, no qual, semanalmente, os alunos e a comunidade se reuniriam em rodas de conversa com profissionais de saúde para compartilharem suas angústias, podendo, assim, receber o devido tratamento. Essa ação tem por finalidade não só promover a divulgação anual desse problema, como também potencializar as ações dos órgãos públicos.
espero ter ajudado , se puder colocar como melhor resposta, eu agradeço ;D