Respostas
Na Grécia Antiga a condição de escravo não estava relacionada a cor da pele como na modernidade. O escravo era aquele que se endividava e não tinha condições de arcar com sua dívida ou aqueles povos subjulgados (vencidos) em guerra. Ou seja, o escravo era o devedor ou o derrotado.
Sua condição era de total alienação política, vale lembrar que o escravo não participava das decisões políticas em Atenas.
Na modernidade, a escravidão popularizou-se entre alguns povos europeus como os portugueses, que trocavam gêneros tropicais como fumo e a cachaça por peças humanas no litoral africano. Na contemporaneidade a escravidão foi juridicamente abolida, o que não significa que não existam formas modernas de escravidão.
Muitos trabalhadores recebem baixa remuneração, trabalham muitas horas, são tratados como objetos. de trabalho. São livres, mas não tem tantas escolhas, devido ao seu poder de compra no contexto de uma sociedade capitalista.
O trabalho infantil, as baixas remunerações, as altas jornadas de trabalho podem ser consideradas formas de escravidão. Nas últimas décadas, a escravidão foi abolida por lei, mas algumas pessoas ainda têm seus escravos trabalhando em seus negócios, propriedades e até em suas próprias casas.
Fica a constatação: a escravidão não foi abolida, apenas trocou de roupa.
Resposta:
escravidão na Grécia Antiga com a escravidão moderna que se deu a partir da exploração do continente africano e da diáspora, com a escravização de diversos grupos africanos por parte dos europeus. Cabe lembrar que homens e mulheres africanos foram retirados de seus povos e culturas, colocados em navios negreiros e atravessaram o atlântico para trabalhar compulsoriamente em um sistema que dependia do seu trabalho para acúmulo de capital por parte das coroas europeias.
A escravidão na Grécia Antiga em nada se assemelha à escravidão moderna. Ela foi resultado do processo de início da propriedade privada e, consequentemente, da ascensão do camponês médio na sociedade grega. Esse foi um processo diretamente atrelado à criação das pólis. Podemos tomar o caso de Atenas como exemplo. Ao definir a democracia direta, definiu-se também quem era considerado cidadão. Assim, atenienses de nascimento, com pai e mãe atenienses, homens e maiores de 18 anos eram considerados cidadãos. Os demais não. Isso criou uma divisão na sociedade em que ficaram de fora os estrangeiros, as mulheres e as crianças, por exemplo. Um cidadão não poderia ser submisso a outro. Por isso a exploração do trabalho daqueles que não eram considerados cidadãos. Isso fez também que se aprofundasse um sentimento de pertencimento a uma cidade, e também que se definisse quem eram os estrangeiros. Nem todos os estrangeiros eram escravizados. Em Atenas, por exemplo, eles formavam um grupo chamado de metecos. Ainda assim não eram considerados cidadãos e não participavam da política ateniense.
Explicação:
acho que e isso