Em 1835, a Regência Una foi assumida por Diogo Feijó. Foi eleito em votação apertada, com pouco mais da metade dos votos, numa demonstração clara de que enfrentaria grande oposição em seu governo. Logo explodiram rebeliões em várias províncias, alguma reivindicando mais poder, outras com objetivos separatistas e até mesmo tendência republicana. Todas com maior ou menor mobilização popular. VAINFAS, Ronaldo. et al. Hist—ria, volume œnico. S‹o Paulo: Saraiva, 2010. p. 207. O período das Regências (1831-1840) foi relativamente curto na história do Brasil, mas marcado por profundas convulsões sociais. Paralelamente ao advento de insurreições em diferentes províncias do império, uma gradual preocupação sobre o cenário nacional começou a tomar forma. Sobre esse receio crescente, pode-se concluir que: representa o temor de se testemunhar uma sublevação aos moldes da América hispânica, a qual sofreu um agudo processo de reforma agrária. reflete um anseio quanto à chance do Brasil converter-se em uma nação socialista, a exemplo do que ocorreu com a Iugoslávia naquela conjuntura. retrata uma inquietação dos grupos dominantes em relação à possibilidade das rebeliões da época alterar o substrato socioeconômico do país. evidencia um alarde em relação à extinção da escravatura no Brasil, a qual seguiu um matiz diplomático, a exemplo dos Estados Unidos da América. simboliza o medo generalizado entre as camadas privilegiadas quanto ao êxito dos processos de insurreição realizados na província do Ceará.
Respostas
Resposta:m o Ato Adicional de 1834, a organização do Estado Imperial durante a menoridade de Pedro de Alcântara passaria a ser administrada por uma Regência Una, cujas eleições ocorreriam a cada quatro anos.
O primeiro regente foi o padre Diogo Antônio Feijó (1784-1843), que começou sua carreira política na década de 1820, ganhando notoriedade com a criação da Guarda Nacional durante a Regência Trina, em 1832. Criou polêmica ainda ao defender o fim do celibato do clero como forma de regenerar a conduta dos padres que viviam em concubinato.
No aspecto político, sua regência ficou marcada pela autonomia conseguida pelas províncias. Também foi sob sua administração que os dois principais grupos políticos do período imperial se formaram.
Os progressistas eram um grupo moderado defensor de alguns preceitos liberais, sendo formado em sua maioria pelos grupos sociais intermediários urbanos, clérigos e proprietários do sudeste e sul do país. Eram ainda adeptos da autonomia das províncias, dando menor poder ao Governo Central. Durante o segundo Reinado, dariam origem ao Partido Liberal.
Explicação: