Ao assumir o comando dos Annales, em 1946, Fernand Braudel veio com uma nova proposta de se analisar a História a partir de grandes intervalos de tempo e estabelecendo diálogos com a geografia, a estatística e a economia. Um bom exemplo é a sua obra O Mediterrâneo e o mundo na época de Filipe II, na qual ele quebra com paradigmas construindo uma história sobre o mar Mediterrâneo focada no século XVI, mas fazendo conexões até com o século XX. Essa nova abordagem foi uma resposta às críticas de Lévi-Strauss que diziam:
Respostas
Resposta:
que a História era "prisioneira do acontecimento", sendo, por isso, impossível de seconhecer grandes leis que explicassem o funcionamento da sociedade
Explicação:
Inspirado nas pesquisas do linguista Ferdinand Saussure, o antropólogo ClaudeLévi-Strauss buscava estudar elementos que estavam presentes em toda a sociedade, masse manifestavam de diferentes formas, considerando-os estruturantes. Para ele, a Históriaera incapaz de fazer a mesma operação, pois o tempo é a sua matéria-prima, o que atornava "prisioneira do acontecimento". Porém, ele não fala dos chamados "três ídolos doshistoriadores" (como Simiand chamava a preocupação com a origem, os grandes homens eo nacionalismo em voga na época); nem havia uma preocupação na ótica de populaçõessubalternas, que só viria a partir de 1968.
Resposta:
alternativa 5 ou letra E
Explicação:
que a História era "prisioneira do acontecimento", sendo, por isso, impossível de se conhecer grandes leis que explicassem o funcionamento da sociedade.