Emmanuel Lévinas foi um dos filósofos que desenvolveu uma ética marcada pelo compromisso
e responsabilidade do EU em relação ao outro. Sobre a ética da alteridade, proposta por Lévinas, é
CORRETO afirmar que:
I. A ética elaborada por Lévinas se configura a partir de um fundamento ontológico, o Bem demonstra-
do racionalmente.
II. A alteridade, no sentido levinasiano, é a possibilidade de relação do ser separado e finito com o ou-
trem, a partir do desejo metafísico.
III. A ética levinasiana é construída a partir da concepção heideggeriana, que concebe a solidão no in-
terior de relação.
IV. A relação ético-metafísica, apresentada por Lévinas, instaura no tempo a possibilidade de uma re-
lação para além da essência.
a) Somente I e II são verdadeiras.
b) Somente III e IV são verdadeiras.
c) Somente II e III são verdadeiras.
d) Somente I e III são verdadeiras.
a) Somente II e IV são verdadeiras.
Respostas
Responder:
e) Somente II e IV são verdadeiras.
Explicação:
A ética da alteridade de Emmanuel Lévinas foi importante para o século XX visando o outro como ser com rosto e transcendental (C).
Nas palavras de Lévinas, "a face do ser que se mostra na guerra fixa-se no conceito de totalidade que domina a filosofia ocidental. Os indivíduos reduzem-se aí a portadores de formas que os comandam sem eles saberem. Os indivíduos vão buscar na totalidade o seu sentido (invisível fora dela).”
A premissa I está incorreta, pois a ética levinasiana foge de uma ética ocidental fundamentada na noção do sujeito solipsista e individualista. Para o pensador, a ética da alteridade deve conceber terceiros como sujeitos totais e que se relacionam por meio da mutualidade.
A ética da alteridade é, portanto, uma ética voltada ao sagrado e, com isso, consigo ver o meu outro como ser personalístico, respeitando sua finitude e sua presença no mundo.
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