Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido e à conduta correta e à incorreta, válidos para todos os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e com diferenças de castas e classes muito profundas podem até mesmo possuir várias morais, cada uma delas referida aos valores de uma casta ou de uma classe social. No entanto, a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais. (...) A filosofia moral ou a disciplina denominada ética nasce quando se passa a indagar o que são, de onde vêm e o que valem os costumes”. (CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997) .
Os filósofos inseridos em um tempo e em uma dada cultura privilegiaram caminhos diferentes para se chegar ao Bem ou à Felicidade, fins últimos e teleológicos da observância dos valores que se quer compreender em escalas distintas morais e éticos. Existiram ainda pensadores que buscavam quebrar os paradigmas estabelecidos na historicidade. Nesta questão, marque a alternativa que MELHOR EXPLICA o modelo de filosofia moral apresentado pelo filósofo correspondente:
a) Para Sócrates, o sujeito ético era aquele que ignorava o que fazia, conhecia as causas e os fins de sua ação, mas que, no entanto, privilegiava a quebra de paradigmas, orientado pela máxima “Sei que nada sei”.
b) Aristóteles, em defesa da prudência estabelecida pelo “justo meio”, acreditava que o sujeito ético era aquele que buscava a moderação, mas que, no entanto, percebendo as necessidades do sujeito compreendia que as desigualdades e vícios permitiam o estado de naturalização do humano como algo a ser defendido.
c) Kant compreendia o dever moral como um imperativo categórico que ordena incondicionalmente, independentemente de uma motivação psicológica. Tratava-se de uma lei moral interior em que o dever seria entendido como uma forma que valeria para toda ação moral.
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Resposta:
a) Para Sócrates, o sujeito ético era aquele que ignorava o que fazia, conhecia as causas e os fins de sua ação, mas que, no entanto, privilegiava a quebra de paradigmas, orientado pela máxima “Sei que nada sei”.
Explicação:
Confia no chute.
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