Respostas
A produção de cacau na Bahia em meados do século XVIII surge como alternativa, em termos de produtos exportáveis, para a economia canavieira então em crise. Apesar dos incrementos na produção e do crescimento das exportações na décadas de 30 e 40 do século XIX, essa província continuava em posição secundária em relação a outras províncias produtoras de cacau no Brasil. Somente em 1890, quando a Bahia produz 3.503 toneladas de cacau, fazendo com que o Brasil passe a ocupar lugar de destaque na exportação desse produto no mercado mundial, é iniciado o ciclo de cacau para exportação no sul da Bahia. A primeira etapa do ciclo de cacau para exportação iniciada em 1890 dura até 1931 e caracteriza-se pela falta de qualquer intervenção governamental ou proteção ao cacauicultor, sendo as casas de exportação e a figura do intermediário os agentes que comandam a cacaicultura baiana. A segunda etapa do ciclo de cacau para exportação inicia-se com a primeira “intervenção efetiva” do Estado na economia cacaueira da Bahia1 - a criação do Instituto de Cacau da Bahia (ICB) em 1931. Esse segundo ciclo termina em 1957, com a segunda intervenção efetiva - a criação da Comissão Executiva de Recuperação Econômico-Rural da Lavoura Cacaueira (CEPLAC)