• Matéria: Português
  • Autor: sabosabooliveira
  • Perguntado 3 anos atrás

TEXTO I



Imersos na tecnologia – e mais espertos



As crianças e os adolescentes de hoje vivem cercados de videogame, computador, TV e DVD. As últimas descobertas da ciência dizem que o uso desses recursos na medida certa, ao contrário do que se pensava, pode ajudá-los a afiar a inteligência.



(.)para muitos pesquisadores, à luz da neurociência, os computadores, videogames, certos programas de TV e filmes de hoje, usados ou vistos na dose certa, proporcionam à moçada um outro tipo de aprendizado: eles ensinam a selecionar e processar informações, a exercitar a lógica e a deduzir – em suma, a raciocinar.

“As diversões estão cada vez mais complexas, fazendo com que as crianças e os adolescentes desenvolvam suas capacidades cognitivas e exercitem suas estruturas cerebrais com maior intensidade. Isso os torna mais inteligentes, e não menos”, disse à VEJA o escritor americano Steven Johson, que lançou há pouco o livro Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes. É ele quem também completa, numa entrevista à repórter Ruth Costas: “Os jovens não estão deixando de ser sociáveis. Só estão adotando novos padrões de relacionamento e de convivência. As crianças costumam jogar videogame em grupo. Enquanto brincam, elas conversam com os colegas, riem e fazem piadas. Muitas aproveitam os jogos em rede e a internet para conhecer gente diferente e criar círculos de amigos. As atividades relacionadas às mídias eletrônicas são mais sociais do que alguns pais acreditam”.



VEJA, 11 de janeiro, 2006, p. 66-73 (fragmentos)



TEXTO II





"No Brasil, os games e os filmes moldam a mente dos jovens para o mundo da tecnologia. Mas os currículos escolares clamam por adequações à nova realidade"



José Wagner Cabral de Azevedo

Tambaú, SP



Videogame e TV



A reportagem "Imersos na tecnologia - e mais espertos" (11 de janeiro) é o espelho do que aconteceu com meu filho. Quando ele tinha 11 anos, eu o presenteei com um PC, um à época poderoso 386. Ele aprendeu a jogar xadrez em programas de computador e foi campeão de vários torneios escolares, regionais e estadual. Hoje ele joga Warcraft, na internet. Quando fez vestibular, aos 17 anos, foi Viçosa e Belo Horizonte. Formou-se em ciência da computação e agora, aos 22, é mestrando na UFMG, onde concluiu a graduação em 2004. Com certeza, o computador, e tudo o que ele possibilita, foi decisivo para seu desenvolvimento e para a escolha da carreira.



José Vitorino da Cunha Filho

Ipatinga, MG



Não é apenas a inteligência que precisa se formada, mas também os sentimentos e a moral. Os pais devem dedicar especial atenção à dica dada na reportagem: deixar os filhos usar esses recursos na medida certa. O controle sobre os pensamentos e os estímulos passados aos filhos pelo mundo da tecnologia e o tempo para convivências reais (não apenas virtuais) são dois aspectos importantes para conhecer essa medida. Utilizá-la é imprescindível para a consolidação de amizades, da vontade de realizar, da valentia em substituição ao medo e de muitos outros valores que os jovens carregarão em sua bagagem.



Diogo Siqueira Lemos

Belo Horizonte, MG

O neurocientista Gerald Edelman adverte para a grande interferência das tecnologias na formação da criança. É necessário que haja orientação de pais e professores para a escolha de programas adequados e acompanhamento das ações das crianças diante dos mais variados jogos ou do uso de qualquer tecnologia, para um bom aproveitamento doa atuais recursos disponíveis.



Marina Morais Felipe

Goiânia, GO



Sugestiva a fotografia da capa. A expressão do garoto retrata o tipo de espertinhos que estamos criando: arrogantes, individualistas, feras da tecnologia mas totalmente incapazes de relacionamentos não virtuais. Felizes as crianças que ainda não estão robotizadas.



Hilda A Santos Dias

Santos, SP



VEJA, 18 de janeiro, 2006, p. 24.

O Texto I reproduz as cartas que quatro leitores enviaram à redação de Veja para comentar a reportagem “Imersos na tecnologia – e mais espertos” (Texto II). Indique os leitores que se caracterizam por: crítica totalmente favorável, crítica parcialmente favorável e crítica desfavorável ao conteúdo da reportagem.

Respostas

respondido por: iagoferreira191
1

Resposta:

QUE BELO TEXTO PARA BENS VC É OTIMO EM CRINICAS !!!!!


sabosabooliveira: irmao responde pfv
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