2) Segundo o dicionário Aulete, arquitetura e a "Arte e técnica de projetar espaços e edificações adequados a vivências e atividades humanas". Como vooè define o que autor quis dizer com barreiras arquitetônicas"? 3) O autor utilizou parênteses no segundo parágrafo. Qual a função deles na construção de sentido nesta parte do texto? 4) Você acha que a cidade em que vive possui acessibilidade para pessoas de determinadas deficiências em geral? Independentemente de sua resposta for positiva ou negativa, comente brevemente sobre sua percepção disso. 5) Na ilustração, o advérbio "NÃO" está escrito bem grande. O que ele representa na verdade além do valor de negação para o desenho como um todo?
Respostas
2) As barreiras arquitetônicas referidas no texto são as construções e detalhes da arquitetura urbana que acabam funcionando inadvertidamente como obstáculos para as pessoas com limitação de mobilidade. Um degrau colocado em uma praça por razões decorativas, por exemplo, é uma barreira arquitetônica, porque impede o acesso de cadeirantes.
3) Os parênteses estão especificando quem está incluído no público atingido, que inclui pessoas com deficiência, familiares, profissionais e amigos.
4) Muitas cidades estão incluindo recursos de acessibilidade, como, por exemplo, as guias nas calçadas para ajudar deficientes visuais. Entretanto, ainda há muito por fazer. Muitos espaços urbanos não são acessíveis para pessoas com ou sem deficiência, caso das calçadas com mato alto ou irregularidades. Em muitos casos, é preciso andar na rua, entre os carros, o que é perigoso.
5) A charge representa visualmente a questão dos obstáculos arquitetônicos. A palavra "não" está na frente de um cadeirante na forma de um muro imenso que impede sua passagem. Trata-se de uma metáfora visual para os problemas de acessibilidade.
A arquitetura e o usuário médio
O exercício trata de um dos desafios da arquitetura e do design contemporâneos, que é a acessibilidade. Em meios urbanos, que são frequentados por milhares de pessoas, uma boa parte delas terá algum problema de mobilidade. A cidade precisa ser acessível para todo mundo.
Entre os problemas históricos, está o fato de que a arquitetura e os produtos em geral costumam ser construídos para a média dos usuários. Isso inclui detalhes como a altura da calçada, os semáforos coloridos e o nível das placas.
Nestes exemplos simples, uma pessoa com muletas pode não conseguir vencer um degrau de calçada muito grande. Um daltônico não enxergará a indicação de um semáforo. Uma criança pequena ou um cadeirante podem não enxergar uma placa que estaria no nível do olho de uma pessoa de 1,70 m.
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