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Resposta:
Assim como em 2008, antes mesmo da data apontada como chave para a crise de 29, a economia já apresentava instabilidade. Enquanto atualmente o foco é nas hipotecas e no mercado imobiliário, na época o problema estava vinculado a uma forte especulação em um mercado sem nenhuma regulamentação, e um mercado consumidor reduzido por conta da recuperação européia após a Primeira Guerra Mundial.
“A sociedade norte-americana vivia um clima de euforia e de consumismo desenfreado, sem que o governo interviesse na economia mesmo com a redução do mercado global. Isso permitiu a especulação e, a partir dela, a crise financeira, uma crise econômica, de produção e de força de trabalho”, disse o professor de extensão universitária COGEAE/PUC-SP Wagner Pinheiro Pereira, autor de “24 de outubro de 1929 – A queda da bolsa de Nova York”.
Depressão
Por mais que seja vista como o início dos enormes problemas que assolaram o país nos anos seguintes, os principais historiadores do período não apontam a quebra da bolsa como a principal causa da Depressão. Segundo eles, a política monetária do governo, que evitava intervir, foi a principal responsável. “Se o governo e o Banco Central americano tivessem liberado verbas de socorro em 1929, a Depressão