• Matéria: História
  • Autor: aurisilva1234567
  • Perguntado 3 anos atrás

Questão 10 Leia o texto para responder a questão. “Entre o final do século XIX e as primeiras três décadas do século XX, a noção de História foi sacudida, construída e reconstruída a partir de preocupações teórico-metodológicas e temáticas. Frente ao objetivismo e à defesa exacerbada da história política, voltada à exaltação de indivíduos e laudatória, alguns pensadores como François Simiand, Marc Bloch, Lucien Febvre pejoravam a história que era baseada em três ídolos (expressão de Simiand): o indivíduo, a data e o fato. Foram eles que, lançando uma revista nova de história, intitulada Annales d’Histoire Économique et Social, acabaram por articular uma nova forma de se fazer história, a ser difundida pelo grupo designado, posteriormente, de Escola dos Annales. As críticas sobre o documento, dentro desse grupo, seriam feitas por Fernand Braudel, que propunha a expansão ou dilatação do conceito, afirmando que o historiador não deveria apenas se pautar por documentos oficiais para construir seus enredos, mas por documentos diversos que emergiam do todo social. Civilização material, economia e capitalismo, uma coleção de três livros produzia por Braudel representa, certamente, um bom exemplo do que é o historiador, a partir da visão historiográfica dos Annales. Nela, Braudel faz uso de receitas, anotações, mapas, croquis.” FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48. A escola histórica responsável pela guinada nas concepções de fonte histórica entre o final do século XIX e início do século XX foi

Respostas

respondido por: raffisa2008
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Resposta:

A História enquanto disciplina escolar surgiu no Brasil a partir do século XIX, abrangeu parte do período imperial e o início da República, inspirada no modelo francês, pautava-se na formação cultural das elites, privilegiando feitos e heróis nacionais, os conteúdos abordavam as práticas cotidianas como: ritos cívicos: festas, desfiles e eventos de culto aos símbolos da Pátria.

As transformações econômicas e culturais pelas quais o Brasil passou influenciaram diretamente a educação e consequentemente o ensino de História, movimentos como da Escola Nova influenciou o ensino da história fazendo surgir outras possibilidades metodológicas, dentre elas a preocupação em despertar hábitos de investigação, crítica e raciocínio lógico, pretendiam preparar o aluno para uma vida ativa e atuante por meio dirigido, ou seja, o aluno recebia um caderno com questões e respostas, consultava a resposta correta para cada questão e testava seus conhecimentos adquiridos em pesquisas e experiências, dessa forma ele seria agente do seu conhecimento (NEMI & MARTINS, 1996).

Mas a história continuou sendo ministrada de forma pouco reflexiva, as mudanças metodológicas e didáticas não trouxeram muitos avanços, as festividades cívicas, memorização de datas, nomes das personalidades históricas e a seleção de conteúdos ainda predominaram.

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